PUB
"Amanhã é um dia difícil para o Governo porque é o dia de prestar contas com o que tem andado a fazer." O aviso parte de Catarina Martins. A porta-voz do Bloco de Esquerda referiu-se esta terça-feira ao impacto que o adiamento da venda do Novo Banco terá no défice do ano passado. Isto porque o aumento do défice em 4,9 milhões de euros, a verba injetada pelo Fundo de Resolução no Novo Banco, será confirmada pelo Instituto Nacional de Estatística esta quarta-feira.
"Amanhã é um dia díficil para o Governo, porque é o dia de prestar contas com o que tem andado a fazer. E nem sequer estou a falar das contas à Segurança Social, nem dos trabalhos na Tecnoforma. Amanhã vamos ficar a saber o défice que vamos ter em 2014. Amanhã vamos ficar a saber que o défice de 2014 é igual ao de 2011 e que o que andaram a fazer foi a empobrecer o país."
"Estamos aqui para acertar contas com o sistema financeiro, que teve todo o privilégio."
PUB
"No dia 4 de outubro é preciso acertar as contas, sabendo que o gigantesco buraco da dívida é o gigantesco buraco onde cabem PSD e CDS, mas onde cabe também o PS. O buraco que PSD e CDS foram cavando para o país é o mesmo que o PS continuará a cavar porque não é capaz de assumir a responsabilidade de lidar com a dívida e o sistema financeiro."
"Pedimos que pensem qual é o voto útil. Não será o voto útil aquele de quem nunca baixa a cabeça? De quem foi ao Tribunal Constitucional e não deixou que houvesse mais cortes? [...] Há uma alternativa e chama-se Bloco de Esquerda."
"Quando nos dizem que as propostas do Bloco são radicais dizemos que sim: somos radicalmente defensores da dignidade, defensores de quem leva o trabalho a sério e não pode compactuar com falsos estágios nem com o abuso."
PUB
"Os que não pagaram os direitos a que temos direito vão ter de pagar dia 4 porque é o dia nacional da cobrança."
"Esta não é a nossa Europa, não é o nosso projeto."
"A quota vai em 4000. Nós somos um país de emigração. Nós temos a história do acolhimento, temos capacidade para receber mais que 4000 refugiados."
E a propósito do que está a acontecer na Hungria, a eurodeputa afirmou que isto só se verifica naquele país porque Viktor Orbán, o primeiro-ministro húngaro, é da "família política" de Passos Coelho e Paulo Portas.
"O que se passa na Hungria só se passa na Hungria porque o primeiro-minsitro é Orbán, da família política de Passos Coelho e de Paulo Portas."
PUB