O CDS-PP vai chamar ao Parlamento com «carácter de urgência» o Governador do Banco de Portugal. Numa reacção à proposta do Governo de nacionalizar o Banco Português de Negócios (BPN), Paulo Portas acusou o Banco de Portugal de ser «demasiado falível» enquanto supervisor.
«Só chega ao fogo quando a casa já ardeu e não é para isso que lhe pagam o maior salário do regime», afirmou Paulo Portas.
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Fonte parlamentar tinha já afirmado ao PortugalDiário que «a supervisão do Banco de Portugal deve ser, por lei, prudencial; ou seja, agir a tempo e se necessário preventivamente».
A propósito das perdas do BPN, que ascendem aos 700 milhões de euros, o CDS «quer esclarecimentos aprofundados sobre o que o Banco de Portugal fez ou devia ter feito, e a partir de quando», uma vez que as notícias de problemas e irregularidade no Banco Português de Negócios não são de agora.
«É importante saber se os portugueses podem confiar no supervisor Banco de Portugal», disse ainda fonte parlamentar ao PortugalDiário, frisando que «ser a favor da economia de mercado implica defender uma supervisão forte e uma regulação que garanta a transparência e as boas práticas em relação aos bancos».
Governo propõe nacionalização do BPN
Actualizado às 19h
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