O líder da CGTP, Carvalho da Silva, disse que tudo indica para uma «grande adesão» à greve geral e salientou que a receita para o país sair da crise não pode ser o «empobrecimento».
No arranque da greve geral, o sindicalista, disse à TVI24, em Lisboa, que os primeiros «indicadores» da noite apontam para um adesão muito significativa ao dia de protesto.
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«Todos os indicadores são indicadores de grande adesão para esta luta, que tem de ser uma luta laboral, de protesto fortíssimo. O país precisa de uma movimentação cívica», apontou Carvalho da Silva, salientando que se trata da «afirmação dos direitos» e do que «sustenta a vida das pessoas».
«O país não pode estar debaixo desta receita de empobrecimento e de convidar as jovens gerações a sair do país», frisou.
Carvalho da Silva não se mostrou surpreendido com as palavras do primeiro-ministro, que disse que esta não é o momento oportuno para a greve.
«Seria a primeira vez que governante apoiara uma greve», ironizou o sindicalista, defendendo que «a democracia não é apenas o voto, é a participação plena dos cidadãos».
João Proença, da UGT, também defendeu que a democracia não se concretiza apenas «de quatro e quatro anos», e disse acreditar que esta greve geral vai ter uma adesão ainda mais significativa do que que do ano passado.
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