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Cavaco recusa comentar escutas à Belém

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Presidente deixa, porém, um recado e diz que atenções não devem ser desviadas

No dia em que interrompeu as férias para inaugurar a Fundação Manuel Viegas Guerreiro, em Querença, Cavaco Silva recusou comentar o tema das alegadas escutas à Casa Civil da Presidência da República. Mas deixou um aviso, dizendo que as atenções não devem ser desviadas por causa dos «problemas graves de Portugal».

Questionado pelos jornalistas em relação à recente polémica, o chefe de Estado adiantou: «Já disse duas vezes e parece que vou ter de dizer uma terceira: neste tempo que vivemos, entendo que não devo comentar nem fazer declarações sobre matérias com conotações político-partidárias».

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O Presidente da República salientou, contudo, que acompanha «com muito interesse tudo aquilo que vai acontecendo no país, procurando interpretar os factos e os acontecimentos para, se for necessário, dizer uma palavra aos portugueses». Porém, sobre o tema das alegadas vigilâncias por parte do Governo, levantado por uma fonte não identificada da sua Casa Civil, que sugeriu essa possibilidade em declarações ao jornal «Público», nem uma palavra por parte de Cavaco Silva. O chefe de Estado preferiu deixar um recado.

«Eu conheço bem os problemas graves de Portugal. E por isso devo ser o último a contribuir para o desvio das atenções. Com certeza que alguns podem desejar afastar as atenções, porque o desemprego é elevado, porque Portugal tem problemas de competitividade, porque existem problemas de insegurança, mas nunca o Presidente da República», apontou, com uma salvaguarda sobre a relação com o Governo.

«Sou um defensor da cooperação entre órgãos de soberania e será assim desde o primeiro último dia do mandato e por isso continuo a utilizar a expressão cooperação estratégica entre órgãos de soberania», apontou.

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