António José Seguro quer começar já a preparar a sua «proposta política» para que o regresso do PS Governo, que acredita que acontecerá em 2015, não seja uma questão de «rotativismo ou mera alternância».
«Não ficarei quieto à espera que o Governo apodreça. Quero oferecer aos portugueses, em 2015, uma proposta política clara», prometeu.
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Até lá, o líder socialista exige uma oposição «firme e responsável» e não uma opção pelo «bota-abaixismo ou pessimismo». Para isso, sublinha que «há espaço para a procura de compromissos», seja à direita, com os partidos do Governo, ou à esquerda, com PCP e BE.
Como proposta para «os próximos dias», Seguro anunciou a intenção de deixar de subsidiar «duas empresas» que produzem electricidade através de co-geração. Desta forma, assegurou, seria possível evitar o «aumento brutal» do IVA na luz e no gás.
Já para revolver os problemas portugueses com uma «resposta global e urgente» ao nível da Europa, António José Seguro defende que o federalismo tem de passar a estar «em cima da mesa», porque só a «união política» pode salvar «o processo europeu.
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Para o PS do futuro, ao qual exige transparência, o secretário-geral vai criar um Código de Ética que terá de ser assinado por si próprio, pelos membros do Secretariado Nacional e por todos os futuros candidatos a todas as eleições.
A lista de Seguro venceu a eleição para a Comissão Nacional, om 65,05 dos votos, o que equivale à eleição de 170 membros para este órgão do partido.
Já a lista de Francisco Assis garantiu 31,15 por cento dos votos, ou seja, 81 mandatos.
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