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PS: ex-ministro defende substituição da ADSE

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Correia de Campos defende que sistema, como está, não funciona, pelo que é necessário alterá-lo

O ex-ministro da Saúde Correia de Campos defendeu a substituição da ADSE por um novo mecanismo de mutualização social na área da saúde, alegando que este sistema é mau e não permite a integração.

A posição do ex-ministro da Saúde dos governos de António Guterres e de José Sócrates foi transmitida aos jornalistas à margem das Jornadas Parlamentares do PS, que decorrem até terça-feira em Viseu.

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Em entrevista ao «Jornal de Notícias», o membro do Secretariado Nacional do PS e coordenador deste partido para a área da saúde disse que um Governo socialista acabará com a ADSE, alegando que é um sistema injusto.

Esta segunda-feira, após a sessão de abertura das Jornadas Parlamentares do PS, o líder parlamentar, Carlos Zorrinho, contrapôs que os socialistas não são a favor da extinção da ADSE.

Confrontado com esta polémica, Correia de Campos, eurodeputado do PS, disse entender «perfeitamente» a posição de Álvaro Beleza, embora advertindo que o título da primeira página da entrevista «foi puxado».

«O que há a fazer é a substituição da ADSE, que é um mau sistema da saúde, porque não é integrado, e o doente, no fundo, é partido às fatias em função de cada especialista. Tem de haver uma integração e a ADSE não permite essa integração e é um não sistema. É essencial encontrar uma solução alternativa à ADSE», alegou.

De acordo com Correia de Campos, a classe média portuguesa «está hoje a ser punida, sobretudo do ponto de vista fiscal».

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«Temos de encontrar um mecanismo de mutualização social que permita ajudar a classe média, para evitarmos a sua proletarização. A ADSE é um sistema que tem a livre escolha, mas tudo o resto é mau e tem até um copagamento muito elevado. Seria impossível passar o sistema para todos os trabalhadores por conta de outrem», argumentou ainda o ex-ministro socialista.

Para Correia de Campos, «é necessário reformar a ADSE».

«O que Álvaro Beleza propõe não é a extinção pura e simples, mas a sua integração no Serviço Nacional de Saúde e a criação de uma mecanismo de mutualização social», acrescentou.

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