O dirigente do partido «Os Verdes» Francisco Madeira Lopes afirmou, segunda-feira, que o primeiro-ministro, José Sócrates, «foi claro» quanto à sua demissão face a uma recusa do Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) no Parlamento.
«O senhor primeiro-ministro foi claro ao dizer que se houver uma recusa do PEC entende não ter condições para estar à frente do Governo», disse Francisco Madeira Lopes aos jornalistas após a audiência com José Sócrates, em São Bento, sobre o PEC e sobre a agenda da cimeira da União Europeia, quinta e sexta-feira, em Bruxelas.
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De acordo com o dirigente do partido ecologista, «a posição do Governo de se entrincheirar nesta situação mostra que, mais do que qualquer outra força política ¿ com excepção, talvez, para o PSD ¿ quer uma crise política». «É da responsabilidade do primeiro-ministro e do Governo encontrar outras soluções e outros "timings", já que temos até Abril para apresentar o PEC», afirmou.
«Os Verdes» recusam um programa que, consideram, «sacrifica os mesmos» e vai «envenenar o país».
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