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Vasco Graça Moura considera CCB um «grande desafio»

O novo presidente esteve, esta segunda-feira de manhã, com o presidente cessante, António Mega Ferreira

O escritor Vasco Graça Moura considerou esta segunda-feira que o «convite inesperado» da Secretaria de Estado da Cultura (SEC) para presidir à Fundação Centro Cultural de Belém (CCB) «é com certeza um grande desafio, mas também muito interessante».

O novo presidente da entidade falava à Lusa após uma reunião realizada durante a manhã, no CCB, com o presidente cessante, António Mega Ferreira, que terminou esta segunda-feira oficialmente o segundo mandato.

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«Foi uma reunião muito cordial e muito agradável com o presidente cessante. Somos amigos há muitos anos e portanto não era de esperar que decorresse de outra maneira», comentou Vasco Graça Moura.

O encontro «foi fundamentalmente de acolhimento e informação sobre a situação geral da Fundação CCB», adiantou, acrescentando que se reuniu também com directores da entidade para «uma troca de impressões».

«Agora tenho que mergulhar nos dossiers que me foram transmitidos esta manhã. É tudo o que posso dizer neste momento», declarou à Lusa Vasco Graça Moura.

Nascido no Porto em 1942 e formado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, tem uma vasta obra de poesia, romance, ensaio e tradução.

Foi secretário de Estado de dois Governos provisórios, desempenhou funções directivas na RTP, na Imprensa Nacional - Casa da Moeda, na Comissão para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses e foi deputado do Parlamento Europeu.

Sobre a polémica que tem sido noticiada na imprensa nos últimos dias, relatando que a Secretaria de Estado da Cultura chegou a informar António Mega Ferreira de que iria ser reconduzido, Vasco Graça Moura não quis comentar.

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«Não faço ideia nenhuma, não posso comentar, desconheço completamente essa situação», afirmou. Disse que o convite para o cargo - anunciado pela SEC na sexta-feira - foi inesperado.

«Não estava nada à espera, com franqueza, o secretário de Estado da Cultura, Francisco José Viegas, telefonou a convidar-me e eu realmente fiquei muito surpreendido, porque não contava nada nesta altura ser convidado fosse para o que fosse. Foi uma atitude simpática do Governo», comentou.

Relativamente às apostas para a programação da entidade, que está delineada na actual temporada até Julho deste ano, Vasco Graça Moura considerou-a «consistente e estará em marcha».

«Certamente que essas apostas também serão as minhas, mas, evidentemente, não tive ainda tempo para aprofundar o meu contacto com estas realidades», resumiu.

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