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Sócrates lembra «o passado» a Portas

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E diz que líder do CDS não se preocupou com o crime em 2004, quando desempenhava funções governativas

O primeiro-ministro, José Sócrates, encerrou esta terça-feira o debate mensal, no Parlamento, com um ataque cerrado ao presidente do CDS, Paulo Portas, acusando-o de explorar a ocorrência de crimes para fazer a «mais básica demagogia», escreve a Lusa.

Sócrates visou sobretudo o CDS, partido também atacado pela forma como se tem insurgido contra actuação da administração fiscal em relação aos contribuintes.

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Primeiro-ministro dirigiu-se a Paulo Portas para considerar estranho que o actual líder do CDS não tenha estado preocupado com o crime em 2004, quando desempenhava funções governativas.

«Em 2004 havia mais crime e menos polícias do que hoje, mas nessa altura o senhor deputado Paulo Portas não estava preocupado com o crime», declarou, para depois responder aos ataques do líder do CDS-PP sobre a actuação da administração fiscal.

«Fala alto e esganiçado»

Perante os protestos de Paulo Portas, José Sócrates ripostou: «quando fala alto e de forma esganiçada não quer dizer que tenha razão».

«O senhor deputado Paulo Portas está a apoucar a administração fiscal ao falar em ditadura fiscal. Quer ganhar votos e popularidade fácil e, por isso, não resiste á mais básica das demagogias", acusou.

No final do debate, em declarações aos jornalistas, o primeiro-ministro retomou os ataques ao presidente do CDS.

«Demagogia»

«A demagogia do dr. Paulo Portas cai pela base. Entre 2002 e 2004, não se fizeram incorporação de polícias», advogou.

De acordo com o primeiro-ministro, o objectivo do Governo «é substituir polícias em funções de secretaria para que haja mais polícias na rua».

«Segunda-feira assisti a um espectáculo absolutamente inimaginável, com o líder do PSD a atribuir responsabilidades ao Governo por causa de um crime. Em muitos anos de vida política, nunca tinha ouvido um líder da oposição dizer que a responsabilidade por um crime era do Governo. Foi ultrapassada a fronteira da responsabilidade», disse.

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