O ministro da Defesa, Aguiar- Branco, sublinhou esta segunda-feira o empenho de Portugal nas operações de combate ao autoproclamado Estado Islâmico, no âmbito da coligação internacional, com o envio de 30 militares para darem treino às forças iraquianas.
Trata-se, justificou o governante, de uma "organização terrorista que constitui uma ameaça no sul da Europa".
O prazo previsto para a missão é de 12 meses, acrescentou.
O ministro falava aos jornalistas, em Penafiel, à margem do ciclo de conferências da Plataforma das Indústrias de Defesa Nacionais, em que participou.
Questionado sobre o papel de Portugal nas operações humanitárias no Mediterrâneo, Aguiar-Branco disse que o país tem atuado na "vigilância e controlo de fronteiras do Sul Europa".
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Nesse âmbito, acrescentou, "Portugal tem colaborado também dando apoio de natureza humanitária com os navios de patrulha da marinha portuguesa".
A propósito, disse que aquele tipo de operações é "uma matéria complexa que exige uma lógica integrada de várias valências", porque, anotou, "são tratadas questões como a emigração, o narcotráfico, a pirataria, a busca e o salvamento, que exigem respostas integradas".
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