O ministro das Finanças afirmou hoje que quer a economia a crescer não como um foguete que «sobe a cai de imediato» mas mais «ao estilo dos balões de São João que ficam lá em cima mais tempo», noticia a Lusa.
Falando no decorrer uma conferência sobre «A economia portuguesa no actual contexto internacional», promovida pela Federação Distrital de Viana do Castelo do PS, Teixeira dos Santos começou por reconhecer que o crescimento da economia portuguesa, que em 2007 se cifrou em 1,9 por cento, «não é um grande crescimento», mas ressalvou que é preferível que seja gradual e sustentável do que rápido e efémero.
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«O que é importante é que não seja como um foguete, que sobe e cai de imediato, mas sim mais ao estilo dos balões de S. João, que ficam lá em cima mais tempo, que se prolongam, que são mais duradouros», afirmou.
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Depois de dar conta do crescimento gradual da economia nos últimos três anos, com taxas de 0,9 por cento em 2005, de 1,3 em 2006 e de 1,9 em 2007, o ministro das Finanças defendeu que o país tem de «continuar nesta linha de rumo que tem vindo a ser prosseguida». «O pior que pode acontecer quando o navio vai no mar e aparece alguma turbulência é o comandante dar a entender que hesita e que não sabe para onde ir», acrescentou.
Questionado sobre uma eventual descida da carga fiscal até ao final da presente legislatura, Teixeira dos Santos respondeu: «permitam-me que fuja a essa questão. Qualquer medida nesse domínio só pode ser equacionada desde que não ponha em causa o esforço de consolidação orçamental e a saída da zona de risco».
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