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Manuel Monteiro não quer sair do PND

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Líder demissionário diz que as obrigações da sua candidatura como deputado o impedem de manter a presidência

O presidente demissionário da Nova Democracia (PND), Manuel Monteiro, afirmou que «não quer sair» do partido e que são apenas as obrigações da sua candidatura como deputado que o impedem de manter a presidência, refere a Lusa.

«Eu não quero sair da Nova Democracia, eu aposto na Nova Democracia e eu acredito na Nova Democracia», e «considero que o PND é um partido importante para a reconstrução futura que a direita portuguesa inevitavelmente tem de ter, porque a direita portuguesa está de pantanas», afirma.

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Manuel Monteiro anunciou dia 5 de Novembro a sua demissão do cargo de presidente do PND, que só se tornará efectiva depois do congresso eleitoral, que não se prevê para antes de Janeiro do próximo ano, tendo de aguardar agendamento do concelho geral de 15 de Novembro.

«Eu entendo que a minha candidatura pelo círculo eleitoral de Braga e o envolvimento que eu quero ver nessa candidatura não são compatíveis com as obrigações que um presidente de um partido de dimensão reduzida tem com as candidaturas do partido que possam surgir noutros pontos do país», explicou o líder partidário.

Manuel Monteiro, que tenta garantir a sua presença no hemiciclo da Assembleia da República dedicando-se em exclusivo ao círculo de Braga, acredita que «após a sua eleição para deputado, vai ter um papel necessário na federação da direita portuguesa».

Questionado sobre a natureza dessa «federação de direita», o fundador do PND responde que «vai ser inevitável no futuro um movimento federativo congregador de toda a direita portuguesa, e o Partido da Nova Democracia vai ser essencial para isso».

«Nós temos de ter a esperança de que surja um novo Francisco Sá Carneiro que faça uma ampla aliança de pessoas e de partidos independentemente do seu tamanho ou do seu valor eleitoral», e «é inevitável que cidadãos que não se revêem nos partidos que existem, mais o PSD, mais o MPT, mais o CDS, mais o PND e mais o PPM» acabem por se unir numa «federação de direita», acrescentou.

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