Francisco Louçã atribui ao despesismo do Governo anterior do PS a falta de dinheiro para alargar o subsídio de desemprego. O líder do Bloco de Esquerda teceu estas críticas em Braga, onde esteve a recolher assinaturas para uma petição a favor do alargamento do período de concessão deste subsídio.
Para Louçã, o «despesismo» do anterior Executivo passou por gastos de «600 milhões de euros em escritórios de advogados, outros 600 para estudos do aeroporto da Ota e 90 milhões a mandar 100 militares para o Afeganistão para defender os senhores da guerra e os narcotraficantes», segundo cita a agência Lusa.
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O líder do BE considerou o problema do aumento do desemprego como «uma emergência nacional», sublinhando o aumento de 150 mil para 650 mil pessoas nesta situação.
«Os números oficiais são assustadores, estamos perante uma imensa catástrofe social», considerou Francisco Louçã, dizendo que haverá mais de 100 mil desempregados sem direito a subsídio.
«Os trabalhadores descontaram para si próprios para terem subsídio de desemprego», frisou, considerando que as medidas do Governo para o alargamento do subsídio de desemprego abrangeram só 10 mil pessoas.
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