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Sócrates espera abrandamento do «aumento do desemprego»

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«Apesar de a nossa economia estar melhor , não está ainda a gerar empregos, ainda está a perdê-los», lamenta o primeiro-ministro

O primeiro-ministro, José Sócrates, disse esta terça-feira esperar que a continuidade das políticas de apoio à economia conduza ao abrandamento do «ritmo de aumento do desemprego» no próximo ano.

«O desemprego subiu uma décima desde o último mês e isso quer dizer que, apesar de a nossa economia estar melhor agora e apesar de termos saído da recessão técnica, não está ainda a gerar empregos, ainda está a perdê-los», comentou o primeiro-ministro à margem da cerimónia da entrada em vigor do Tratado de Lisboa.

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Taxa de desemprego atinge máximo de sempre nos 10,2%

José Sócrates comentava assim os números divulgados pelo Gabinete de Estatística da União Europeia segundo os quais a taxa de desemprego em Portugal atingiu 10,2 por cento em Outubro. No entender do chefe do Governo, este cenário só poderá ser contrariado com políticas de incentivo à economia que permitam a criação de emprego.

«Espero que a continuação destas políticas possa finalmente abrandar o ritmo de aumento do desemprego no próximo ano», sublinhou.

«O aumento do défice em Portugal serviu para sustentar a nossa economia, para a fazer sair da recessão, estamos com um terceiro trimestre que regista um dos maiores crescimentos da Europa ¿ este ano vamos ter um decréscimo económico muito inferior ao da média europeia ¿ e isso deve-se às políticas que seguimos», afirmou.

O primeiro-ministro ressalvou que à falta destas medidas, levadas a cabo em toda a Europa desde o início do ano, «os números seriam ainda bem piores». «Os cenários mais catastróficos do início do ano podemos hoje pô-los de parte graças à acção consequente dos Estados que aumentaram os seus défices, à semelhança do que fizemos em Portugal, para promover um auxílio à economia e esse auxílio resultou», sublinhou.

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