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«Marcelo Rebelo de Sousa foi um pouco mais longe»

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O dirigente socialista Vieira da Silva criticou, esta segunda-feira, o comentador político

O dirigente socialista Vieira da Silva criticou esta segunda-feira o comentador político da TVI, Marcelo Rebelo de Sousa, acusando-o de apelar ao voto no PSD durante a sua intervenção de domingo, o que classificou de «inadmissível», escreve a Lusa.

«(Rebelo de Sousa) Foi um pouco mais longe, passando os limites do aceitável no comentário politico e conduziu todo o seu comentário para aquilo que podemos chamar de apelo ao voto. Ultrapassa claramente aquilo que é aceitável quando estamos num processo eleitoral, que tem as suas regras», afirmou o cabeça de lista do PS por Setúbal às eleições legislativas de domingo.

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Em conferência de imprensa na sede socialista, em Lisboa, o ainda ministro da Economia afirmou que o antigo líder do PSD fez «uma análise à situação económica e política portuguesa e a este processo eleitoral que não deixa de ser marcada, como ele próprio reconhece, pelo facto de se tratar de um militante e antigo dirigente».

«Estes comentários, pretensamente distanciados, serviram para fazer apelo directo a uma escolha, a um candidato e a um partido. O PS manifesta o seu repúdio por esse tipo de intervenção de apelo ao voto dos eleitores indecisos», continuou, sublinhando tratar-se de uma «utilização de forma excessiva desse espaço de comentário político».

Rebelo de Sousa, durante o seu comentário habitual de domingo no telejornal da TVI afirmou a dado passo que só o primeiro-ministro demissionário, José Sócrates, ou o líder do PSD, Passos Coelho, têm reais hipóteses de liderar o próximo governo.

Para o comentador da TVI os portugueses têm que decidir entre quem tem e quem não tem condições: «A escolha entre alguém que, a meu ver, não tem condições para e alguém que talvez tenha. Mas é uma escolha para muita gente do menor mal, com dúvidas, com insegurança. Acho que sim, não se pode negar essa realidade», disse.

Marcelo Rebelo de Sousa disse ainda que, com base na evolução da campanha eleitoral, José Sócrates já tem «30 a 35 por cento das hipóteses» de vir a ser primeiro-ministro, ao contrário dos dez por cento que teria no início da campanha.

«Eu próprio dizia, há quatro ou cinco dias, que achava que o PS tinha 10 por cento de hipóteses de vitória, olhando para a evolução das sondagens, há uma semana atrás ou no começo da semana. Aumentou essas probabilidades, eu hoje já diria que tem para aí 30 por cento ou 35 por cento das hipóteses», afirmou o ex-líder do PSD.

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