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«Não se pode mudar na rua, o que os portugueses decidiram nas urnas»

Ministro da Defesa falou sobre a greve geral

O ministro da Defesa afirmou hoje a propósito da greve geral que não se pode «mudar na rua» o que os portugueses decidiram «livremente» nas urnas, considerando que o «país precisa que os sindicatos se tornem parte da solução».

«Disse a propósito da manifestação de alguns militares que este era um meio legítimo para manifestar a insatisfação. Volto a repeti-lo, agora, a propósito da greve geral que amanhã se realiza, mas não posso deixar de reafirmar também, que os portugueses compreenderam bem a necessidade de salvar o país», declarou Aguiar-Branco.

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As palavras do ministro da Defesa foram proferidas no encerramento de um colóquio no Instituto de Defesa Nacional (IDN).

Aguiar-Branco referiu-se à greve de quinta-feira para frisar que não se pode «mudar na rua, ou nos gabinetes, o que os portugueses, livremente, decidiram nas urnas».

«A necessidade de equilibrar as contas públicas, que nos restituirá a nossa plena soberania financeira e reforçará a nossa democracia. Foi essa a grande opção que os portugueses expressaram, nas últimas eleições. É essa a opção que deve ser respeitada», acrescentou.

O ministro da Defesa considerou que a médio prazo não chega «só um governo eficaz» e que é necessário o «empenho e compromisso de todos».

«Da Presidência da República à Administração Local, das Instituições Particulares de Solidariedade Social às Associações Empresariais», reforçou, deixando depois uma referência específica aos promotores da greve geral.

«O país precisa, também, que os sindicatos se tornem parte da solução», disse.

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Já aos jornalistas, o governante foi questionado sobre a «contestação» nas Forças Armadas mas disse desconhecê-la, admitindo sim «insatisfação», que considerou ser «transversal a toda a sociedade».

«A começar pelo ministro, que também gostava de ter um Orçamento mais generoso, que o país estivesse em condições de podermos de fazer outro tipo de políticas, mais expansionistas. Não há nenhum português, nem nenhum europeu, que esteja hoje feliz com as situações com que se confronta», enfatizou.

Antes o ministro da Defesa tinha afirmado que a reestruturação das Forças Armadas pode permitir o desbloqueamento as carreiras no sector, admitindo alterar o Estatuto dos Militares caso se opte por acabar com a «indexação financeira imediata» das promoções.

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