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UE-África: Sócrates garante cimeira sem tabus

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Primeiro-ministro diz que direitos humanos estão no centro da agenda

O presidente em exercício da UE, José Sócrates, afirmou esta sexta-feira que a Cimeira entre a União Europeia e África vai discutir «política sem tabus, sem temas proibidos», tendo os direitos humanos no centro da sua agenda, noticia a Lusa.

José Sócrates falava no final da I Cimeira da Juventude entre a Europa e África - uma iniciativa do Centro Norte Sul do Conselho da Europa que contou com o apoio da Comissão Europeia e do Governo português.

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Ao longo de três dias, a cimeira juntou cerca de 250 jovens da Europa e da África em representação de governos, organizações regionais e internacionais de países dos dois continentes.

Tendo ao seu lado o presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, o primeiro-ministro português referiu-se no seu discurso à questão do peso de temas como a democracia, o pluralismo e os direitos humanos na Cimeira UE-África.

Neste ponto, Sócrates elevou o tom do seu discurso e procurou deixar uma garantia: «vamos discutir política sem tabus, sem temas proibidos, com total liberdade».

«O tema dos direitos humanos faz parte do centro da agenda da cimeira. Neste momento, só estamos a falar de direitos humanos, porque vai realizar-se a cimeira entre União Europeia e África», argumentou o chefe do Governo português.

Portugal volta ser a ponte entre a Europa e a África

Na sua intervenção, além da questão dos direitos humanos e da democracia, José Sócrates falou também do impacto interno, em Portugal, da realização da cimeira.

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«Com esta cimeira, Portugal volta ser a ponte entre a Europa e a África. Esta cimeira honra a história de Portugal, porque demonstra que temos os olhos postos no futuro e que encaramos o futuro com confiança», disse.

Amado espera modelo de relacionamento «completamente novo»

O ministro dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado, manifestou a sua convicção de que a Cimeira UE-África vai inaugurar um modelo de relacionamento «completamente novo» entre os dois continentes.

«É um trabalho conjunto de europeus e africanos na visão para as relações entre Europa e África, e esse é um elemento completamente novo», sublinhou Amado, no encerramento da Reunião Interparlamentar Europa-África, que decorreu na Assembleia da República.

O ministro dos Negócios Estrangeiros, que participou na reunião em representação da presidência portuguesa da União Europeia, frisou que este novo relacionamento terá consequências também no domínio das relações comerciais entre Europa e África.

«Não tenho nenhuma dúvida de que a partir de 2013 os instrumentos da política de desenvolvimento e relacionamento económico e comercial entre os dois continentes vão ser completamente diferentes dos que temos hoje», assinalou.

Luís Amado salientou ainda a importância da reunião de esta sexta-feira na Assembleia da República, que juntou deputados e altos representantes dos Parlamentos Europeu e Pan-Africano.

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