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Macário Correia «fragilizado», admite dirigente do PSD

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O presidente dos autarcas sociais-democratas considera que a decisão do Supremo Tribunal Administrativo, que confirmou a perda de mandato do presidente da Câmara de Faro, «fragiliza» Macário Correia e deve ser «analisada e amadurecida» no PSD.

«Há um facto, que é uma decisão de um tribunal que determina uma perda de mandato e esse facto fragiliza a posição do colega Macário Correia. Não podemos iludir essa questão, que tem que ser analisada e amadurecida não apenas por mim, enquanto presidente dos Autarcas Sociais-Democratas e membro da [comissão] coordenadora autárquica, mas pela coordenadora autárquica toda», afirmou Pedro Pinto à agência Lusa.

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O presidente dos Autarcas Sociais-Democratas ressalvou não conhecer «ao pormenor o processo» e não querer vincular-se a «uma opinião», referindo que sempre considerou Macário Correia «uma personalidade rigorosa e exigente».

«O recurso que ele fez, tendo tido agora este resultado obviamente coloca Macário Correia numa situação pior do que estava antes, não podemos iludir essa questão, uma situação pior sob o ponto de vista pessoal e político», considerou.

«Tirando o contacto que fiz com o presidente Macário Correia no sentido de lhe manifestar a palavra de conforto que nos momentos mais difíceis as pessoas, independentemente das razões, devem manifestar, não conheço o processo, a não ser o que fui lendo pela comunicação social», ressalvou.

Pedro Pinto, que é presidente da Câmara Municipal de Paços de Ferreira, considerou que é preciso «serenidade» na análise desta matéria, recusando mais comentários que possam condicionar «alguma decisão futura».

Entretanto, o PS de Faro desafiou o PSD e o CDS-PP a dizerem se mantêm a confiança política em Macário Correia. «A decisão do plenário do STA vem confirmar aquilo que o PS afirmou há um mês e meio, que o PSD e o CDS-PP devem vir publicamente esclarecer se mantêm a confiança num autarca condenado a perda de mandato por violações repetidas dos instrumentos ambientais e de ordenamento do território», afirmou o presidente da concelhia socialista de Faro, Luís Graça.

Disse estar «preocupado com a imagem da Câmara de Faro», que, neste momento, «tem um presidente que tem uma perda de mandato decretada pelo STA por violações ao Plano Diretor Municipal» enquanto esteve à frente da Câmara de Tavira. «E as notícias vindas a público no último mês dão conta também de uma alegada investigação do Ministério Público (MP) já sobre atos realizados enquanto presidente da Câmara de Faro», sublinhou.

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