O PSD quer saber as razões pelas quais as equipas conjuntas de Portugal e Espanha de combate ao terrorismo «ainda não passaram do papel», pelo que vai enviar na sexta-feira um requerimento ao Governo.
«Vou apresentar um requerimento, não no sentido de luta política, mas para manter o Ministério da Administração Interna alertado para a perigosidade de toda a situação», disse à Lusa o deputado do PSD Fernando Negrão.
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Em Outubro de 2007, os Governos de Portugal e Espanha decidiram criar equipas de investigação conjuntas para fazer frente à ameaça terrorista, em particular à ETA.
A intenção foi inscrita num protocolo assinado em Lisboa pelos ministros da Justiça e da Administração Interna de ambos os países, no qual os governantes se comprometiam a prosseguir «objectivos específicos no âmbito de investigações difíceis e complexas», que exigissem a «acção coordenada e concertada» dos dois Estados.
«As equipas ficaram acordadas, mas tudo indica que não tiveram continuidade», declarou Fernando Negrão, frisando que é necessário que o que ficou decidido «tenha seguimento».
As declarações do deputado do PSD ocorrem no mesmo dia em que o ministro da Administração Interna, Rui Pereira, se reúne com o seu homólogo espanhol, Alfredo Pérez Rubalcaba, para efectuar «um balanço da cooperação» ibérica em matéria de segurança, além de «cooperação futura».
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