Pedro Passos Coelho considera que «seria um bocadinho estranho que o tema do Congresso do partido fosse a definição de um Bloco Central», ou seja, um governo com o PS após as próximas eleições legislativas, informa a agência Lusa.
«Espero que seja ao contrário», sublinhou depois aquele que foi o segundo candidato mais votado nas recentes eleições directas para a presidência do PSD, atrás de Manuela Ferreira Leite e à frente de Pedro Santana Lopes.
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Mota Amaral não se candidata ao grupo parlamentar do PSD
À entrada para mais um conclave social-democrata, em Guimarães, Passos Coelho foi muito claro quanto ao que em, sua opinião, deve ser a opção do seu partido: «Espero que o PSD se constitua, a partir de hoje, como uma alternativa de Governo de que o país precisa».
Por outro lado, Passos Coelho não abriu jogo sobre se vai encabeçar uma lista própria ao Conselho Nacional. «Qualquer decisão que vier a anunciar, anunciá-la-ei em primeira mão ao congresso», garantiu, apresentando-se como «militante de base», mas com «um ponto de vista» para defender.
Questionado também sobre se está disponível para exercer cargos partidários, afirmou que a sua «lealdade ao PSD é incondicional e não depende de lugares». «Não venho aqui a este congresso negociar lugares», garantiu.
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Apoiantes decidem listas
Dezenas de delegados eleitos no distrito Porto ao XXXI Congresso do PSD pelas listas de Passos Coelho reúnem-se sábado para discutir que lista apoiam aos órgãos nacionais do partido, disse à Lusa fonte da organização do encontro.
Segundo a fonte, no encontro, que decorrerá ao almoço, estará em causa nomeadamente a manutenção do apoio a Passos Coelho ou a uma lista própria das estruturas do Norte. A fonte referiu que o líder da distrital do Porto do PSD, Marco António Costa, não estará presente no encontro onde, segundo os seus cálculos, estarão eventualmente cerca de 90 delegados.
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