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TSU: PS garante que "não houve recuo nenhum"

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Ferro Rodrigues diz que a descida da taxa social única é "um compromisso fundamental" do partido

Também no que respeita à descida com caráter condicional da TSU das empresas em quatro pontos percentuais - redução que está dependente de uma avaliação ao volume financeiro da consignação de novas receitas projetadas para o sistema de Segurança Social -, Ferro Rodrigues também rejeitou qualquer recuo político por parte dos socialistas.

O líder parlamentar do PS negou, esta quinta-feira, a existência de qualquer recuo na versão final do programa eleitoral do seu partido em relação à projetada descida da taxa social única (TSU) para empregadores e trabalhadores em quatro pontos percentuais.

Ferro Rodrigues falava aos jornalistas no final da reunião da bancada socialista, ocasião em que afirmou acreditar que a atual versão do programa eleitoral do PS sobre a TSU de trabalhadores e empregadores é aquela que será aprovada no sábado, no encerramento da Convenção Nacional deste partido, que se realiza no Coliseu dos Recreios, em Lisboa.

"Não houve recuo absolutamente nenhum, porque aquilo que era um compromisso fundamental do PS, que foi assumido nos seus pré-projetos e na sua Comissão Política, era o de fazer da redução da TSU dos trabalhadores uma diminuição progressiva, gradual e apenas circunstancial, sendo depois reposta. Essa questão sempre foi colocada assim, ou seja, como uma questão importantíssima para melhorar o poder de compra e para dar capacidade de aumentar a procura interna", sustentou o presidente do Grupo Parlamentar socialista.

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Na TSU das empresas, segundo Ferro Rodrigues, a descida estará consignada "à substituição por outras formas de financiamento da Segurança Social por parte dos empregadores".

"O programa eleitoral do PS é um extraordinário trabalho. Depois da ‘Agenda para a Década" e do cenário macroeconómico (que foi recebido por toda a gente como um documento de grande seriedade), o programa é fundamental e, se o PS ganhar as eleições, será seguramente transformado num documento [programa de Governo] para ser debatido na Assembleia da República. Foi feito com imensa seriedade, não é um amontoado de promessas setoriais, mas antes um documento com unidade e coerência, que resultou de um trabalho de vários meses e feito por milhares de pessoas", acrescentou.

Relativamente ao programa eleitoral da coligação PSD/CDS, cujas linhas gerais foram apresentadas na véspera, Ferro Rodrigues disse que ainda espera um "programa com medidas concretas".

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