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«Espionagem»: Assis recusa pedir desculpas ao PSD

«O grupo parlamentar do PS não ofendeu ninguém. Não tem de pedir desculpas a ninguém», disse, respondendo a um desafio do social-democrata Aguiar Branco

O líder da bancada parlamentar do PS, Francisco Assis, recusou, esta sexta-feira, no Parlamento, pedir desculpas ao PSD, por causa das declarações de alegada «espionagem política». Foi a resposta de Francisco Assis a um desafio antes lançado por Aguiar Branco, líder parlamentar do PSD, que havia exigido um pedido de desculpas do Partido Socialista e do Governo, durante primeiro debate quinzenal com o Governo desta legislatura.

«Devolvo-lhe absolutamente as suas acusações. O grupo parlamentar do PS não ofendeu ninguém, não tem de pedir desculpas a ninguém», considerou Francisco Assis.

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E justificou: «o que verdadeiramente ofende a justiça é um partido político não hesitar em utilizar uma violação grosseira do segredo de justiça, para a partir daí desferir um ataque ao primeiro-ministro deste país».

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Assis assegurou que as declarações que fez, assim como as do vice-presidente da bancada parlamentar e as do ministro da economia não tiveram qualquer intenção política. «Não dirigi nunca um ataque ao sistema judicial. Fiz um ataque foi àqueles que se aproveitaram de uma violação do segredo de justiça para atacar o carácter do primeiro-ministro. (...) Foi por isso que eu disse que assistimos a uma decapitação política do governo e a uma decapitação política do partido socialista», sublinhou.

José Sócrates aproveitou a deixa lançada por Francisco Assis para voltar a recriminar as tentativas de «lançar lama» e de fazer ataque político, usando para isso algo que surgiu de um alegado crime de violação do segredo de justiça.

O tema foi trazido ao Parlamento, esta sexta-feira, por Manuela Ferreira Leite, que desafiou José Sócrates a esclarecer as declarações do ministro Vieira da Silva. O pedido de Ferreira Leite foi secundado por Francisco Louçã, que perguntou de forma irónica a Sócrates se tinha apresentado queixa judicial contra «o gravíssimo crime de espionagem política de que foi vítima.

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