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Concorda com a greve geral?

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Sindicatos da Função Pública marcaram a data do protesto para 30 de Novembro e dizem esperar «adesão massiva». Em causa está a negociação de vínculos, carreiras e remunerações dos trabalhadores. A UGT já avisou que também pode sair à rua. O Governo diz estar tranquilo e desdramatizou. E o leitor? Concorda com a greve?

A decisão das três estruturas sindicais da Função Pública (FP) está tomada. Sexta-feira, 30 de Novembro é o dia escolhido pela FESAP, STE e Frente Comum para uma greve de 24 horas. A União Geral de Trabalhadores (UGT) também já admitiu juntar-se. O Governo desdramatizou a iniciativa. Em causa está a negociação de vínculos, carreiras e remunerações da FP.

«É necessário que alguém bata o pé e que diga que isto não pode continuar», começou por referir na tarde desta quinta-feira Ana Avoila, da Frente Comum, na conferência de imprensa em que foi anunciada a greve da Função Pública, convocada pelas três estruturas sindicais, algo que aconteceu pela última vez a 9 e 10 de Novembro de 2006

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Um ano e vinte dias depois, as «respostas intransigentes» do Governo tornam - nas palavras de Ana Avoila - inevitável um novo protesto, a que é necessário dar «uma resposta clara».

Há um ano, na guerra dos números os sindicatos apontaram uma adesão de 80 por cento, contra pouco mais de cinco por cento nas contas do Executivo, no primeiro dia, que subiria para onze pontos percentuais os números do segundo.

O secretário-geral da CGTP-IN, Carvalho da Silva, reagia a estes últimos dados, dizendo que o Governo era capaz «todas as manipulações e mais alguma» para «desacreditar» a luta dos trabalhadores. Um mês depois, a Frente Comum denunciava a existência de pressões. «Nunca se tinha visto uma pressão tão grande sobre os trabalhadores como desta vez», disse na altura ao PortugalDiário, a coordenadora da Frente Comum, Ana Avoila.

«Adesão massiva»

Para este ano, os sindicatos apontam tal como fizeram em 2006, para uma «adesão massiva». Jorge Nobre dos Santos, da FESAP, realçou: «Tudo faremos para que os trabalhadores se manifestem, pois ninguém pode ficar indiferente (...). Estivemos sempre prontos a negociar, a todos os níveis. Quem não tem querido negociar é o Governo. Esperamos que o Governo responda às nossas posições».

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Uma urgência também sublinhada esta quinta-feira por Bettencourt Picanço (STE). «Se nada se fizer o caminho será pior para cada um de nós».

UGT poderá juntar-se protesto

A UGT admitiu já juntar-se ao protesto. Para tal basta o Governo reabrir o processo negocial com os sindicatos sobre vínculos, carreiras e remunerações.

«A informação que nós temos é que o Governo na prática diz que quanto aos salários, a negociação está fechada e relativamente aos restantes diplomas a discussão é adiada sine die», declarou o secretário-geral da UGT, João Proença, citado pela Lusa, considerando que se trata de «uma situação insustentável que justifica formas de luta dos trabalhadores».

«Agora a resposta está do lado do Governo que mudará ou não de posição relativamente a estas matérias», considerou.

Governo desdramatiza

No final do Conselho de Ministros o secretário de Estado da Presidência, Jorge Lacão, desdramatizou as consequências políticas da convocação de uma greve da administração pública para o próximo dia 30, dizendo que o Governo assume em pleno «a tranquilidade da governação».

Além desta posição, Lacão disse apenas que o Governo «não tem ainda qualquer comentário a fazer» em relação à convocação do protesto.

E o leitor? Concorda com esta greve?

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