O deputado do PS, Manuel Pizarro, desafiou o secretário de Estado da Cultura a quebrar o silêncio sobre os cortes anunciados para as Fundações.
«É preciso que [Francisco José Viegas] volte do mundo do silêncio em que mergulhou nas últimas semanas e diga o que pensa».
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A avaliação feita pelo Governo às fundações «é uma vergonha», foi feita «sem nenhum rigor» e com um «método completamente desastrado».
Manuel Pizarro fou ouvido pela Lusa depois de reunir com responsáveis da Casa da Música e da Fundação de Serralves, as instituições portuenses que vão perder 30 por cento do apoio do Estado, de acordo com a resolução do Conselho de Ministros publicada no dia 25 de setembro no Diário da República.
O também presidente da concelhia do PS/Porto disse ter saído dos encontros «mais preocupado do que entrou», mas mantém a expectativa de reverter a decisão.
«Temos muita expetativa de que [os cortes] não podem ser irreversíveis, porque o erro é de tal forma clamoroso que confio que alguém no Governo conseguirá perceber que isto não é adequado, justo ou aceitável».
A resolução do Conselho de Ministros que estipula cortes e extinções de fundações em várias áreas foi publicada no dia 25 de setembro em Diário da República.
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