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Palestina: PS critica abstenção sobre adesão à UNESCO

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Socialistas dizem que decisão diverge da orientação seguida nos últimos anos pelo país em relação ao Médio Oriente

O Partido Socialista criticou esta quinta-feira a abstenção de Portugal na votação sobre a adesão da Palestina à UNESCO por considerar que ela diverge da orientação seguida nos últimos anos pelo país em relação ao Médio Oriente, noticia a Lusa.

Num comunicado, o PS considera que «a posição assumida pelo Governo português (...) configura uma clara divergência face à orientação, em matéria de política externa, que o país tem vindo seguir nos últimos anos, de forma muito consequente, no tocante à questão global do Médio Oriente».

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Os socialistas lamentam também que o governo «não tenha sabido acautelar (...) uma atitude à altura das responsabilidades de Portugal, nomeadamente como membro do Conselho de Segurança da ONU».

A propósito, assinalam que Portugal foi eleito para o órgão executivo das Nações Unidas «com base num programa de trabalho de que, manifestamente, a decisão ora adoptada se afasta».

«O Partido Socialista considera que a política externa do país deve permanecer como uma área privilegiada de consenso nacional, pelo que não pode dar o seu acordo a decisões que se afastam de uma acção internacional pautada por uma diplomacia de sólidos princípios», adianta o comunicado.

A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura decidiu na segunda-feira em Paris admitir a Palestina como membro de pleno direito com 107 votos a favor, 52 abstenções e 14 votos contra.

O ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, disse que Portugal optou pelo «voto europeu», pois a Alta Representante da União Europeia (UE), Catherine Ashton «pediu a abstenção dos países europeus».

Na votação na UNESCO, o bloco europeu registou alguns votos contra a admissão palestiniana, dividindo-se a maioria entre votos a favor e abstenções.

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