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Portugal quer mais 50 por cento de creches

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Anúncio foi definido como uma prioridade a concretizar até 2009

O secretário de Estado da Segurança Social, Pedro Marques, disse hoje, em Guimarães, que o aumento em 50 por cento do número de creches até 2009 é uma prioridade para Portugal e um exemplo da materialização das prioridades sociais da Europa no país.

«O Governo vai apostar muito forte nos nossos recursos e no cumprimento destas metas estratégicas e vamos fazer crescer em 50 por cento as creches em Portugal até 2009», disse o governante à margem do conselho europeu informal do Emprego.

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«Para nós, esta é uma prioridade estratégica e um exemplo da materialização das prioridades estratégicas da Europa em Portugal», sublinhou Pedro Marques, no âmbito da presidência portuguesa da União Europeia.

Segundo Pedro Marques, foi estabelecida há cinco anos em Barcelona a meta estratégica para o apoio às crianças na primeira infância de 33 por cento, meta essa que cada país aplica tendo em conta a sua realidade interna.

O secretário de Estado diz não ter dúvidas de que «a melhor política de apoio à natalidade é o apoio às famílias, para que não tenham que escolher entre a família e o emprego e para que possam ter filhos, mas também ter uma vida profissional de qualidade, o que já tem sido viabilizado a nível nacional através do Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais (PARES)».

«Temos em curso medidas concretas de apoio à natalidade que serão discutidas com os parceiros sociais», disse.

Pedro Marques sublinhou a importância do reforço do Fundo Social Europeu - que em Portugal aumentou 10 pontos percentuais - para a materialização destas políticas sociais na Europa, destacando a necessidade da qualificação, com vista a uma Europa «muito competitiva e com bons postos de trabalho».

De acordo com Pedro Marques, além da «flexigurança», das políticas de emprego e da adaptabilidade dos recursos das empresas e trabalhadores, o debate «muito positivo» tem-se centrado na dimensão de segurança e de inclusão social.

«Pretende-se uma segurança forte e duradoira para os cidadãos, apoio aos mais excluídos do mercado de trabalho, políticas de mínimos sociais, de serviços sociais e de equipamentos para as crianças e idosos que permitam a conciliação entre a vida familiar com a profissional», concluiu.

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