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Sócrates: «Primeira prioridade é combater a crise»

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Sem grandes novidades, José Sócrates discursou na tomada de posse do XVIII Governo. Pouco tempo depois de tomar posse, o primeiro-ministro assegurou que vai continuar as reformas e define prioridades concretas para a legislatura.

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Com «sentimento de responsabilidade e gratidão», Sócrates agradece a confiança dos portugueses e vai avisando que seguirá a estratégia de «governação reformista e estratégia de modernização do país». «São tempos exigentes e difíceis, de grandes desafios para todos os países do mundo. Esta crise foi também suficientemente profunda para criar mudança nos equilíbrios geo-políticos mundiais. Neste contexto de mudança, torna-se mais imperioso saber o que se quer e que caminho seguir», recorda.

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Neste sentido, estão definidas metas muito concretas. As prioridades são combater a crise, modernizar a economia e promover a justiça social. Sócrates considera que «recuperar a economia é um eixo central desta governação, sendo que o Estado tem um papel determinante apoiando o investimento, defendendo o emprego e promovendo o investimento público.»

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No sentido de modernizar a economia e a sociedade, o primeiro-ministro garante que continuará a «aposta nas energias renováveis e na eficiência energética», assim como será cumprida a «extensão da escolaridade para todos até ao fim do ensino secundário.» Quanto à promoção da justiça social, o Governo defende uma segurança social pública e forte, um Sistema Nacional de Saúde moderno e qualificado, bem como um sistema de ensino que esteja à altura das novas exigências.

Sócrates pretende «mobilizar as energias dos portugueses», pelo que «o país precisa do contributo de todos.» Sabendo que existem dificuldades, assegura que o centro do seu projecto será «uma sociedade mais justa para todos». «Será um Governo para todos os portugueses com especial atenção para os que mais precisam», frisa.

Responsabilidade política

Sem maioria absoluta, será mais difícil impor reformas. «O quadro político impõe um elevado sentido de responsabilidade», avisa, aproveitando para tocar na necessidade de «estabilidade política». Depois de ter falado com todos os partidos, garante que «o estado de espírito de abertura não se esgota numa circunstância».

«Contarei com o sentido de responsabilidade de todas as forças parlamentares» e apela «para que não se perca tempo em controvérsias inúteis para que nos concentremos no essencial.» Este «novo sentido de responsabilidade» não impede que o Governo seja «fiel ao seu programa, estratégia e valores».

Sócrates resume o seu espírito «republicano», deixando bem vincada a sua intenção: «Dedicação à causa pública, primado do interesse geral, vontade de progresso, ambição na igualdade de oportunidades. Esta é a ditosa pátria minha amada. Inspiro-me em Camões porque estamos aqui com a intenção de servir a República, os portugueses e a pátria, que tal como Camões, todos amamos.»

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