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PSD: o que os candidatos dizem sobre a imigração ilegal

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Manuela Ferreira Leite e Pedro Santana Lopes defendem que o Estado decida «caso a caso»

Os candidatos à presidência do PSD Manuela Ferreira Leite e Pedro Santana Lopes defendem que o Estado decida «caso a caso» o destino dos imigrantes ilegais que já se encontram no país.

Por sua vez, Pedro Passos Coelho defendeu «a legalização dos imigrantes ilegais com uma situação tendencialmente estável e integrados na sociedade portuguesa».

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A agência Lusa perguntou aos cinco candidatos às eleições directas de 31 de Maio para a presidência do PSD «o que deve acontecer aos imigrantes ilegais que já estão em Portugal: repatriamento ou legalização».

As respostas dos candidatos

«Depende da situação de cada um» foi a resposta concisa de Manuela Ferreira Leite.

Pedro Santana Lopes começou por referir que na imigração ilegal «cada caso tem um rosto, uma história de vida, por vezes, dramática que o Estado português não deve ignorar».

«Há, por isso, que legalizar os processos caso a caso, de acordo com os interesses nacionais e os princípios humanistas que nos caracterizam», concluiu o ex-primeiro-ministro, sublinhando que Portugal tem «um grave problema de natalidade» e que as comunidades imigrantes têm dado um «enorme contributo» para o desenvolvimento dos países.

«Temos de ser inflexíveis para os que não respeitam as nossas leis», considerou, por sua vez, Pedro Passos Coelho, embora assinalando que os imigrantes ilegais são «pessoas absolutamente desprotegidas» e que os portugueses conhecem bem as suas circunstâncias.

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«Defendo a legalização dos imigrantes ilegais com uma situação tendencialmente estável e integrados na sociedade portuguesa e proponho-me a desenvolver todos os esforços para combater a imigração ilegal e a segurança nas nossas fronteiras», resumiu o ex-presidente da JSD.

«Tudo o que é ilegal não pode ser permitido»

Embora defendendo «entre os dois extremos [repatriamento e legalização] há que ponderar», António Neta da Silva apontou «como critério base» que «tudo o que é ilegal não pode ser permitido». «Logo, imigrantes ilegais, em geral, devem ser repatriados, sempre em condições compatíveis com a dignidade humana», concluiu.

Mário Patinha Antão declarou-se a favor do «reforço do rigor na execução das restrições à entrada previstas na actual lei», com «humanização no tratamento», e de uma «cooperação mais eficaz na União Europeia». «A questão é europeia e não especificamente nacional», justificou.

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