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OE2022: PAN acredita numa "aproximação do Governo" às reivindicações do partido

Inês de Sousa Real considerou que "há hoje um sinal verde do Governo para esta aproximação, para, de facto, mexer nos escalões do IRS e nas suas percentagens"

A porta-voz do PAN, Inês de Sousa Real, disse esta terça-feira que "tem havido uma aproximação do Governo" a reivindicações do partido, de que é exemplo a revisão dos escalões do IRS, quando questionada sobre as negociações do Orçamento.

Há medidas, conforme é do conhecimento público, em que já tem havido uma aproximação do Governo em relação àquilo que o PAN tem reivindicado. A questão da revisão dos escalões do IRS é um claro exemplo disso", disse Inês de Sousa Real, em resposta a perguntas dos jornalistas sobre as reuniões que o partido Pessoas-Animais-Natureza tem tido com o Governo no âmbito das negociações do Orçamento do Estado para 2022 (OE2022).

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Inês de Sousa Real lembrou que o PAN apresentou no ano passado uma proposta de revisão dos escalões do IRS, rejeitada pelo parlamento, e considerou que "há hoje um sinal verde do Governo para esta aproximação, para, de facto, mexer nos escalões do IRS e nas suas percentagens".

Já é um sinal positivo daquilo que tem sido o nosso diálogo", afirmou, referindo-se ao anúncio feito pelo primeiro-ministro, António Costa, de que serão revistos os escalões daquele imposto no OE2022.

Inês de Sousa Real, que falava em Lisboa à margem da apresentação do programa do partido nas eleições autárquicas de Lisboa, lembrou que estão a decorrer reuniões setoriais entre o PAN e o Governo e disse que "esta fase inicial do orçamento" é “sempre uma fase muito difícil".

A porta-voz do PAN considerou que está em causa um orçamento "absolutamente fundamental", no qual deve ficar garantido que os investimentos se destinarão "aos equipamentos e serviços públicos" ou a uma "transição energética que o país tem de fazer" que "não se coaduna com projetos megalómanos" de centrais fotovoltaicas ou barragens.

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Há um equilíbrio orçamental que tem de ser feito, para o PAN, as contas certas são ajustar contas com as famílias” e com profissionais como os da saúde “e com aquilo que lhes é devido", disse ainda, defendendo também que é preciso "taxar as atividades que têm de ser taxadas".

"Este tem sido o caminho do diálogo, esperamos que o Governo se aproxime desta que é a visão do PAN e que não apresente na Assembleia da República um orçamento apenas com a marca do Partido Socialista, como aconteceu no ano passado", afirmou.

Insistindo que "as negociações do Orçamento do Estado são sempre negociações difíceis" por causa da "visão diferente para o país" que está em causa entre as duas partes, Inês de Sousa Real garantiu, por outro lado, que o facto de decorrerem a meio de uma campanha eleitoral (para as autárquicas de 26 de setembro) não tornam o processo mais complicado.

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