O CDS-PP de Oeiras considerou, esta quarta-feira, que a continuação de Isaltino Morais na presidência da Câmara Municipal de Oeiras «provoca um afastamento dos eleitores em relação ao exercício do poder político» e defendeu eleições antecipadas.
A presidente da concelhia política do partido, Isabel Sande e Castro, comentava a rejeição, pelo Supremo Tribunal de Justiça, do pedido do autarca para anulação da pena de dois anos de prisão efetiva por crimes de branqueamento de capitais e fraude fiscal, uma decisão confirmada pelo advogado de Isaltino Morais.
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«É um reforço no desânimo e na falta de participação que as pessoas têm porque a Justiça e o exercício do poder político estão desacreditados», defendeu a responsável democrata-cristã à Lusa.
Isabel Sande e Castro lembrou que, aquando da decisão de condenação do Tribunal da Relação, já tinha defendido a falta de condições para Isaltino Morais (independente eleito pelo movimento IOMAF ¿ Isaltino Oeiras Mais À Frente) se manter na liderança do município.
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