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Jerónimo: «Senhores deviam estar presos»

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Jerónimo de Sousa acusou o Governo de José Sócrates de apenas exigir sacrifícios «àqueles que menos têm», enquanto os «senhores» alcançam «lucros escandalosos».

«Afinal a crise não é para todos, é para quem trabalha, vive da sua reforma, pensão ou pequeno rendimento. Para os senhores é a vara larga e muitos deles deviam era estar presos, tendo em conta aquilo que fizeram na banca e em termos de corrupção», disse, em Beja, na apresentação dos candidatos da CDU por aquele círculo eleitoral às legislativas.

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Para o secretário-geral do PCP, Sócrates «nunca explicou ao povo, e devia explicar, porque é que, num quadro de crise ou mesmo de combate ao défice, exigiu sacrifícios apenas àqueles que menos têm e menos podem».

Já os «principais responsáveis da crise», «o sector financeiro e imobiliário», «continuam a alcançar lucros escandalosos de um milhão de euros por dia, como se verificou neste primeiro trimestre» de 2009: «Os 17 maiores grupos económicos conseguiram cerca de 1.170 milhões de euros de lucro nestes três meses.»

Jerónimo de Sousa falou ainda da demissão de Manuel Pinho: «Não admira que haja ministros irritados quando o PCP e a CDU denunciam a sua política e a sua propaganda. Podem perder a cabeça, mas o importante é que reponham aqui, no Alentejo, o que é devido aos trabalhadores alentejanos, particularmente aos trabalhadores mineiros de Aljustrel.»

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