O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, afirmou esta terça-feira que o Tribunal de Contas confirmou o que o partido tem vindo a defender nos últimos anos, sobre o “saque dos rendimentos do trabalho e das reformas”.
“O Relatório do Tribunal de Contas, ontem [segunda-feira] tornado público, conclui, sem margem para dúvidas, que o Governo continua a comprometer - e cito - o ‘rigor e transparência das Contas Públicas, porque martela as receitas e as despesas na contabilidade orçamental'”, disse Jerónimo de Sousa.
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“Omite do lado das receitas fiscais 1,14 mil milhões de euros e, do lado das despesas, 11,3 mil milhões de euros”, acusou.
Para o secretário-geral do PCP, que falou durante cerca de 30 minutos, aqueles procedimentos “levantam dúvidas fundadas sobre o défice orçamental estimado e propagandeado pelo Governo ficar abaixo dos 3% 2015, confirmando as nossas opiniões da enorme ficção dos valores”.
Referindo-se ainda ao relatório do Tribunal de Contas sobre a ADSE, Jerónimo de Sousa disse que o Governo põe em causa qualquer credibilidade das Contas Públicas.
“Mostra a sustentação fraudulenta das decisões que toma a partir dessa base, nomeadamente como justificação para a enorme carga fiscal lançada sobre o povo português, em nome do equilíbrio das contas públicas”, salientou, exigindo a devolução do dinheiro aos portugueses.
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