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Jorge Lacão: PSD sofre de «asfixia da memória»

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Direcção social-democrata «segrega» e «ostraciza» os seus adversários

O líder parlamentar do PS, Alberto Martins, acusou este domingo o PSD de ter «asfixia da memória», afirmando que a direcção social-democrata desvaloriza o período antes do 25 de Abril e «segrega» e «ostraciza» os seus adversários internos.

Alberto Martins, cabeça de lista socialista pelo círculo do Porto, falava no início do período da tarde da Convenção Nacional do PS, no Coliseu dos Recreios, refere a Lusa.

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Na sua intervenção, o líder parlamentar do PS recusou a acusação do PSD de que existe em Portugal um clima de «asfixia democrática», contrapondo que os social-democratas têm antes «um problema de asfixia da memória».

«Quem sofreu a ditadura e não esteve distraído antes do 25 de Abril sabe que asfixia é uma palavra forte. Nós não temos memória curta», porque «no passado houve pessoas que foram presas e morreram por palavras», declarou o antigo presidente da Associação Académica de Coimbra.

A seguir, Alberto Martins atacou directamente o «slogan» de campanha do PSD, «uma política de verdade», dizendo que a democracia «não pode estar aberta a falsos profetas da virtude».

«Não esquecemos que a asfixia democrática do PSD não é mais do que a asfixia da memória do próprio PSD. Ao falar em asfixia democracia, o PSD esquece a ditadura e até já se lembrou de suspender a democracia por seis meses. Esquece as suas regras internas e até já se lembrou de fazer delito de opinião, expulsando membros do seu próprio partido e de segregar e ostracizar os seus opositores internos», afirmou, numa referência indirecta à corrente social-democrata liderada por Pedro Passos Coelho.

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