O líder do PSD falou este domingo para cerca de mil pessoas num almoço-comício em Alcobaça e frisou a importância de os eleitores fazerem a escolha certa no dia das eleições. Frisando que o próximo executivo será «avaliado a cada 3 meses por aqueles que nos emprestaram dinheiro», Passos Coelho afirmou: «O próximo Governo se não pode falhar, mas os portugueses também não podem falhar quando escolherem a quem devem dar o Governo desta vez», disse.
«O que nós queremos é que o país tenha a oportunidade, nestas eleições, de poder julgar os inconscientes que nos trouxeram até aqui», afirmou.
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O presidente do PSD acrescentou que quer repor a credibilidade e a confiança da liderança do executivo: «O que nós queremos não é castigar apenas aqueles que nos governaram, é construir um Governo que volte a trazer ética e valores para a política, que possa dar o exemplo».
«Vamos mudar de Governo porque Portugal precisa, ele próprio, de uma oportunidade a sério», disse o líder do PSD.
Depois do actual líder do PSD, foi a vez de um antigo líder, Luís Filipe Menezes, tomar a palavra. Começando por lembrar que José Sócrates esteve 13 anos no Governo, lembrou: «Até hoje só o dr. Salazar teve mais tempo de governação».
E questionou em seguida: «Como é que um político que esteve 13 anos no Governo diz que a culpa da situação do país é da crise, é do Obama, do dr. Passos Coelho, do Presidente da República... só não é dele?».
«A culpa não é dos outros é de uma governação desastrada, incompetente», afirmou. «É da Governação do autistmo, da artificialidade, do teleponto, das camisas engomadas. Eu prefiro a naturalidade de um homem que diz o que pensa, que anda vestido como todos nós que é o Pedro Passos Coelho».
Num recado a Paulo Portas, que assumiu ser candidato a primeiro-ministro, Menezes avisa: «Não basta dizermos que somos candidatos a primeiro-ministro, a secretário-geral da ONU, a presidente do mundo. O único candidato alternativo a José Sócrates é Passos Coelho».
E foi mais longe: «No espaço não socialista só há um líder que tem as mãos limpas em relação ao passado, que não esteve envolvido em problemas, em confusões, é Passos Coelho».
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