O presidente do Governo Regional da Madeira declarou hoje estar determinado a «enfrentar com firmeza os sabotadores do desenvolvimento integral do povo madeirense, os inimigos da autonomia política e os que sonham com projectos totalitários», noticia a Lusa
Alberto João Jardim falava na inauguração do centro comercial «Dolce Vita Funchal», do grupo imobiliário Charmatin, integrado num empreendimento multifuncional promovido pela empresa madeirense «Nossa Cidade, Investimentos Imobiliários», denominado «Funchal Centrum», que é considerado o maior investimento privado realizado na Madeira, na ordem dos 125 milhões de euros.
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Na ocasião, Jardim disse que a «República não consegue disfarçar os caminhos errados que trilha» e sustentou que a Madeira «carece de uma maior autonomia política para ter meios de enfrentar as graves dificuldades que se postam no horizonte».
«A inauguração deste complexo imobiliário transcende a sua própria dimensão material», destacou Jardim, acrescentando ter «um significado histórico, que permite simultaneamente uma reflexão de carácter económico, social e político».
Para o líder madeirense, o novo empreendimento representa «mais um triunfo sobre o passado», apontando que sobre um edifício em ruínas se ergueu uma construção moderna e «geradora de várias fontes de emprego e riqueza».
Considerou que este é um exemplo de como «por toda a Região Autónoma o investimento público e privado se vão tornando reprodutíveis de bens que antes não prestavam serviço útil e socialmente justo ao povo madeirense».
Jardim criticou os que «desde há trinta anos não querem aceitar as mudanças que transformaram o arquipélago por completo», no que classificou de «movimentação destrutiva» que põe por cima do bem comum, objectivos sinistros de poder, une interesses económicos do antigamente, com um novoriquismo de fachada socialista cujas fortunas rápidas, essas ninguém interpela, e junta ainda, nomeadamente alguma comunicação social, radicais comunistas. Como pano de fundo tem conhecida "sociedade secreta"».
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