Os ex-membros do executivo de Durão Barroso Amílcar Theias e Luís Pais de Sousa tomaram esta sexta-feira posição sobre as eleições directas do PSD, o primeiro apoiando Pedro Passos Coelho e o segundo Manuela Ferreira Leite.
Em declarações à agência Lusa, o ex-ministro do Ambiente Amílcar Theias defendeu que o actual momento «exige pessoas com mentalidade nova» para responder aos problemas energéticos, ambientais, demográficos e de desigualdades sociais.
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«Considero que o dr. Pedro Passos Coelho é uma pessoa ponderada, que tem trabalhado em áreas novas das políticas públicas e está melhor preparado para assumir novos desafios», afirmou.
«É tempo de virar a página e fazer apelo às novas gerações», acrescentou o presidente do Conselho Consultivo do Instituto Regulador de Águas e Resíduos (IRAR) e membro do Conselho Coordenador da associação SEDES.
Segundo Amílcar Theias, «Manuela Ferreira Leite é uma pessoa muito competente, mas muito centrada em questões orçamentais e financeiras, que são mais consequência do que causa dos problemas do país».
«Santana esgotou-se»
Quanto a Pedro Santana Lopes, o ex-ministro do Ambiente de Durão Barroso considerou que «é uma personalidade que se esgotou rapidamente na política».
Por sua vez, Luís Pais de Sousa, numa declaração enviada à agência Lusa, anunciou que apoia a candidatura de Manuela Ferreira Leite às eleições directas para a liderança do PSD, agendadas para 31 de Maio.
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«Do meu ponto de vista, Manuela Ferreira Leite reúne todas as condições para unir o PSD e definir uma linha de trabalho credível com vista à construção de uma alternativa política ao actual Governo do PS e ao impasse em que este mergulhou a sociedade portuguesa», disse Pais de Sousa.
De acordo com o ex-secretário de Estado adjunto do ministro da Administração Interna, Manuela Ferreira Leite conseguirá a «afirmação de uma nova liderança e autoridade política com vista a mobilizar e qualificar o PSD», definindo uma estratégia e um programa político de Governo que devolva «a esperança e uma visão corajosa do futuro aos portugueses».
PP
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