O candidato presidencial Marcelo Rebelo de Sousa escusou-se esta segunda-feira a responder à crítica de José Sócrates de que a sua corrida a Belém significa uma candidatura de “Cavaco Silva 2”, justificando que não comenta “questões internas dos vários partidos”.
O antigo primeiro-ministro José Sócrates disse domingo que a candidatura de Marcelo Rebelo de Sousa à Presidência da República significa uma candidatura de “Cavaco Silva 2”, uma vez que é uma candidatura “daquele que foi um dos principais conselheiros de Cavaco Silva”.
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“Eu tenho evitado comentar duas coisas durante esta campanha. A primeira é o que dizem os candidatos durante esta campanha eleitoral. A segunda são questões internas dos partidos e portanto é o que vou continuar a fazer: nem comentar o que dizem candidatos e candidaturas, nem comentar questões internas dos vários partidos”, respondeu apenas Marcelo Rebelo de Sousa quando questionado pelos jornalistas.
Na opinião de Marcelo Rebelo de Sousa esta é uma grande ocasião para resolver três problemas que subsistem para os atletas paralímpicos: melhorar as instalações com mais de décadas que ficam muito aquém do que é necessário, dar garantia de alguma durabilidade das bolsas e o nível das bolsas porque há uma grande discriminação entre os olímpicos e os paralímpicos.
“Vai ser necessário encontrar aqui um esforço concertado da Câmara de Lisboa, que tem sido impecável, da tutela do Desporto, do Comité Olímpico e do Comité Paralímpico para estimular estes desportistas”, defendeu.
Este encontro de Marcelo Rebelo de Sousa com os atletas paralímpicos é uma “forma de chamar a atenção”, considerando que até a mudança da tutela do Desporto – que no Governo de António Costa passou para o ministério da Educação, liderado por Tiago Brandão Rodrigues – “pode ser uma experiência diferente e pode ser que tenha, neste caso particular, alguns efeitos”.
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