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Marcelo: empate técnico é "aviso muito sério" a António Costa

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Comentador político sublinha que está é uma "altura crucial" e que a sondagem é um sinal de que a mensagem socialista "não está a entrar"

Para Marcelo, que falava à imprensa à entrada para a Conferência “Uma Visão de Futuro pela Lusofonia”, em Lisboa, a sondagem diz que “não só há um empate técnico, como há uma ultrapassagem” da coligação PSD/CDS-PP em relação ao PS, “o que significa uma inversão” relativamente aos últimos estudos de opinião. Questionado sobre a avaliação dos inquiridos à prestação do Governo, Marcelo Rebelo de Sousa considerou haver nesta altura “uma interiorização de que a política da ‘troika’, apesar de tudo, não é tão má como isso”. Para o comentador, “talvez por causa da Grécia ou da situação europeia em geral”, os portugueses “estão pelo menos a resignar-se, ou a aceitar como um mal menor, a estratégia defendida pela coligação”, tendo desaparecido “a clivagem que havia na sociedade portuguesa e que era muito importante para a estratégia do PS”. Marcelo Rebelo de Sousa também comentou a situação da Grécia, afirmando que, “como otimista”, acredita que “vai ser possível” um acordo, após o novo falhanço nas negociações europeias na quinta-feira. Faltam menos de duas semanas para terminar o atual programa de assistência, a 30 de junho, e a poderá levar a Grécia a entrar em incumprimento, designadamente se falhar o reembolso de 1,6 mil milhões de euros ao Fundo Monetário Internacional. A questão da Grécia será objeto de uma dos chefes de Estado e de Governo dos 19 países da zona euro, marcada para segunda-feira em Bruxelas.

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Marcelo Rebelo de Sousa considera que o empate técnico entre a coligação e os socialistas, avançado pelo Barómetro da Universidade Católica, é “um aviso muito sério” ao líder do PS, António Costa, numa “altura crucial”.

“Isto é um aviso muito sério a António Costa numa altura que é crucial, a um mês, mês e tal, de se definirem as posições de partida. Um aviso de que está a perder velocidade, de que a mensagem não está a entrar e de que a mensagem da coligação começa a entrar.”

“Significa uma desaceleração muito rápida do PS e uma aceleração da coligação, que mostra que a coligação vale mais do que o somatório dos dois partidos e que está neste momento numa tendência ascendente, ao contrário do PS, que está numa tendência descendente.”

“Os portugueses estão divididos pela primeira vez entre os que acham que é muito má a política de austeridade e os que acham que é boa, ou pelo menos tem de ser.”

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Marcelo Rebelo de Sousa comentava o Barómetro de junho da Universidade Católica Portuguesa, divulgado esta sexta-feira, no qual a coligação de Governo pela primeira vez apresenta resultados próximos de um empate técnico com o Partido Socialista – 38% e 37%, respetivamente.

Sobre a prestação do Governo, a maioria dos inquiridos faz uma avaliação negativa – 28% consideram-na “muito má” e 35% “má” -, mais do que os 29% que a consideram “boa” e os 2% que a avaliam como “muito boa”.

Marcelo "otimista" em relação à Grécia

“Até à 25.ª hora acredito que vai ser encontrada uma forma transitória (…) que permita aos gregos que reponderem o caminho.”

ausência de um acordo

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Ainda que não seja possível um acordo, Marcelo Rebelo de Sousa desvalorizou as eventuais consequências para Portugal, porque “a situação portuguesa é diferente da da Grécia” e porque atualmente há mecanismos “que não havia há cinco anos”.

“Há mecanismos de intervenção europeia para minimizar e conter esse fenómeno. Não é desejável, espero que não aconteça (…) a saída (da Grécia) do euro”.

cimeira extraordinária

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