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Marcelo Rebelo de Sousa considera que o empate técnico entre a coligação e os socialistas, avançado pelo Barómetro da Universidade Católica, é “um aviso muito sério” ao líder do PS, António Costa, numa “altura crucial”.
“Isto é um aviso muito sério a António Costa numa altura que é crucial, a um mês, mês e tal, de se definirem as posições de partida. Um aviso de que está a perder velocidade, de que a mensagem não está a entrar e de que a mensagem da coligação começa a entrar.”
“Significa uma desaceleração muito rápida do PS e uma aceleração da coligação, que mostra que a coligação vale mais do que o somatório dos dois partidos e que está neste momento numa tendência ascendente, ao contrário do PS, que está numa tendência descendente.”
“Os portugueses estão divididos pela primeira vez entre os que acham que é muito má a política de austeridade e os que acham que é boa, ou pelo menos tem de ser.”
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Marcelo Rebelo de Sousa comentava o Barómetro de junho da Universidade Católica Portuguesa, divulgado esta sexta-feira, no qual a coligação de Governo pela primeira vez apresenta resultados próximos de um empate técnico com o Partido Socialista – 38% e 37%, respetivamente.
Sobre a prestação do Governo, a maioria dos inquiridos faz uma avaliação negativa – 28% consideram-na “muito má” e 35% “má” -, mais do que os 29% que a consideram “boa” e os 2% que a avaliam como “muito boa”.
Marcelo "otimista" em relação à Gréciaausência de um acordo“Até à 25.ª hora acredito que vai ser encontrada uma forma transitória (…) que permita aos gregos que reponderem o caminho.”
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Ainda que não seja possível um acordo, Marcelo Rebelo de Sousa desvalorizou as eventuais consequências para Portugal, porque “a situação portuguesa é diferente da da Grécia” e porque atualmente há mecanismos “que não havia há cinco anos”.
cimeira extraordinária“Há mecanismos de intervenção europeia para minimizar e conter esse fenómeno. Não é desejável, espero que não aconteça (…) a saída (da Grécia) do euro”.
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