Marcelo Rebelo de Sousa afirmou esta sexta feira num jantar com militantes sociais-democratas em Benavente, que o PSD tem que ter «juizinho e humildade» para poder vir a ser alternativa de Governo em Portugal.
O ex líder do PSD considerou que vão haver eleições legislativas «a curto prazo» e que «é evidente que o PSD vai sair como o próximo Governo de Portugal».
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Marcelo Rebelo de Sousa disse que, para essa situação de vitória nas eleições acontecer, os militantes e dirigentes do PSD «não podem entrar em euforias nem ir à espera de apanhar lugares, louvores ou dinheiro».
«O PSD deve avançar para esta responsabilidade de ser Governo com humildade, com preparação e com realismo, para alcançar uma solução governativa duradoura», sublinhou o ex-líder social-democrata, acrescentando que «o país não aguenta outro Governo de ano e meio».
«Nem Sá Carneiro, nem Cavaco Silva, nem António Guterres, nem Durão Barroso nem Mário Soares enfrentaram aquilo de Pedro Passos Coelho vai enfrentar se for primeiro-ministro», considerou Marcelo Rebelo de Sousa, apelando aos militantes do partido para se unirem porque «está em causa a salvação nacional».
Abordando as eleições presidenciais, o antigo presidente do PSD disse que «é prioritário que o partido se concentre na reeleição de Cavaco Silva» e pediu aos militantes e simpatizantes sociais-democratas para não se absterem na votação de 23 de Janeiro. «Um Presidente da República eleito à tangente é um presidente fraco», referiu Marcelo Rebelo de Sousa.
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