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Artigo de bastonário é «defesa» de Sócrates

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O antigo bastonário da Ordem dos Advogados, Rogério Alves, afirmou, esta sexta-feira, que o artigo de Marinho Pinto no Boletim da instituição foi «imprudente e inadequado» e que pode ser interpretado como uma defesa do primeiro-ministro.

Rogério Alves refere que o actual bastonário não emitiu uma mera opinião, mas um comentário crítico amparado num despacho do Ministério Público. O advogado considera mesmo que o artigo em questão envolve a Ordem dos Advogados num «remoinho de notícias» sobre o caso, até porque, «para o comum dos cidadãos, Marinho Pinto é a Ordem».

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Freeport: «Estão a fazer um romance»

«Não ponho em causa a legitimidade do bastonário para comentar este e outros processos, mas parece-me pouco apropriada a escolha do tempo e a escolha do local», disse Rogério Alves à margem de um julgamento no Tribunal de Sintra.

O advogado acredita mesmo que o artigo do bastonário António Marinho Pinto, ao «estilo dele», «pode ser lido como apoio jurídico a algumas pessoas», nomeadamente a José Sócrates.

Rogério Alves diz que Marinho Pinto devia ter mais prudência, uma vez que pode fazer transparecer para a opinião pública que «o bastonário defende o primeiro-ministro, que ataca quem o investiga».

A Carta polémica

Num «artigo de opinião» publicado no Boletim da Ordem dos Advogados, o Bastonário afirma que a carta que originou as investigações do Caso Freeport «nunca foi anónima, já que o autor [Zeferino Boal] sempre foi conhecido dos investigadores policiais e que chegou a participar em reuniões com inspectores da Polícia Judiciária (PJ)».

O ex-autarca do CDS de Alcochete, Zeferino Boal, acusado pelo bastonário da autoria da denúncia anónima, considerou que Marinho Pinto «está a ser o porta-voz» do ex-inspector da PJ, condenado por violação do segredo de Justiça.

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