Já fez LIKE no TVI Notícias?

«Esta peça de teatro acaba aqui», diz Passos

Relacionados

Líder do PSD desafia: «Ou o Governo faz o seu trabalho, ou deixa que outros o façam»

«Ou o Governo faz o seu trabalho, ou deixa que outros o façam», disse esta terça-feira Pedro Passos Coelho, líder do PSD.

Para o responsável social-democrata, «o Governo meteu-se numa alhada e meteu o país numa alhada», mas assegura: «não é com ajuda do PSD que o Governo vai descalçar esta bota». «Este é o fim». «Esta peça de teatro acaba aqui», disse o líder do PSD.

PUB

«Não daremos mais qualquer voto para manter este equívoco, mas estamos com o país, com os empreendedores, com as pessoas em Portugal», assegura. «Estamos em condições de começar um caminho novo que possa tratar Portugal com respeito, com inteligência e com dedicação, e sem mais fitas, porque as que temos já foram longe demais».

O líder do PSD acusou o Governo de «deslealdade e falta de respeito pelo país» por ter ocultado as medidas que estava a negociar com Bruxelas, «fazendo de conta que estava a negociar com uma série de pessoas», mas na prática ter «ocultado verdadeiramente o que estava a fazer».

« Considero isso de uma deslealdade e de uma falta de respeito pelo país, pelos portugueses, pelas instituições, suficientemente grave para pôr em causa a confiança que o país tem em quem o governa».

«País está a fazer sacrifícios»

« O país está a fazer sacrifícios e em parte porque nós demos o nosso voto para isso. E não estamos no Governo, apesar de o Governo depois de justificar com o principal partido da oposição quando tem de justificar algumas medidas mais difíceis», diz Passos Coelho.

PUB

Para o líder do PSD «é uma suprema injustiça estar a pedir hoje a um pensionista que recebe uma pensão mensal de 200 euros, que veja a sua pensão congelada durante os próximos dois anos, enquanto, por exemplo, uma empresa como a RTP gasta um milhão de euros por dia. É insustentável».

Passos Coelho diz que o PSD não pode dar o seu voto «para que as pessoas que hoje estão em situação de maior desprotecção sejam vítimas desta austeridade a que o Governo está a obrigar o país porque não a impõe ao próprio Estado».

Para que haja poupanças no Estado, «não é preciso que haja mudança no papel do próprio Estado», explica. « O país sabe que para sair desta situação não precisa de fazer opções ideológicas. Só precisa de bom senso, de competência e de saber que quando se vai além de certo limite, impõe a realidade que se racionalize e que se ande para trás onde for preciso», garante.

Peça inserida às 19:55 e actualizada às 23:55

PUB

Relacionados

Últimas