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PSD: Rui Rio alerta para perigo de regulamentos

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Ex-secretário-geral considera que alterações abrem «porta à lavagem de dinheiro»

O ex-secretário-geral do PSD Rui Rio considerou este domingo «graves e perigosas» as alterações aos regulamentos do partido, aprovados este sábado, por abrirem uma «porta à lavagem de dinheiro ao nível do financiamento partidário», escreve a Lusa.

As alterações às regras internas, aprovadas por proposta da direcção de Luís Filipe Menezes, no Conselho Nacional, na Maia, «são particularmente graves e perigosas», afirma o actual presidente da câmara do Porto.

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«Para quem dela necessitar, o pagamento das quotas em notas e sem controlo centralizado abre uma primeira porta à lavagem de dinheiro ao nível do financiamento partidário», disse.

Esta é a segunda vez que Rui Rio critica abertamente a liderança de Luís Filipe Menezes, depois de ter questionado as posições do partido quanto às mudanças na lei eleitoral autárquica.

PSD: aprovação de regulamentos é «passo atrás»

PSD: regulamentos internos aprovados por maioria

O ex-secretário-geral do PSD, autor das reformas internas que levaram à criação dos regulamentos financeiro e de admissão de militantes, considera ainda «ilegal» a disposição dos regulamentos que permite o pagamento de quotas em dinheiro.

A decisão «só pode ser ilegal em face da lei vigente», afirmou. «É um regresso ao passado», concluiu Rui Rio.

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Para o ex-secretário-geral dos sociais-democratas, a lei do financiamento dos partidos, que o regulamento poderá contrariar, tem vindo a fazer «um trajecto muito lento», mas sempre no sentido «do rigor e da transparência».

O ex-vice-presidente dos sociais-democratas insiste que «para haver transparência no financiamento dos partidos é preciso que todas as verbas que entram tenham um registo que identifique perfeitamente a sua proveniência».

«Quando a entrega é em dinheiro pode-se sempre declarar a proveniência que muito bem se entender porque não é possível provar o quer que seja. É uma questão técnica fundamental que se tem de respeitar quando a opção política é a do rigor e da transparência», defende Rui Rio.

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