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Caso Relvas: pedir explicações a Mariano Gago é «fuga para o espaço»

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Deputado socialista diz que é o atual ministro dos Assuntos Parlamentares devia «fazer um exame de consciência» sobre se «tem ou não tem» condições para continuar no Governo

O deputado socialista Pedro Alves afirmou, esta segunda-feira, que o repto lançado pelo líder da JSD para que Mariano Gago dê explicações sobre a atual lei de equivalências é «uma fuga para o espaço».

À margem de uma visita à Capital Europeia da Cultura Guimarães 2012, Pedro Alves disse ainda que o atual ministro dos Assuntos Parlamentares devia «fazer um exame de consciência» sobre se «tem ou não tem» condições para continuar no Governo.

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O líder parlamentar do PS, Carlos Zorrinho, também se manifestou sobre o «caso Relvas» dizendo que «compete a quem o nomeou saber se ele deve continuar».

No sábado, o líder nacional da JSD, Duarte Marques, desafiou o antigo ministro socialista Mariano Gago a pronunciar-se sobre a lei das equivalências que criou, reafirmando «total confiança» no ministro Miguel Relvas.

Segundo disse, esta lei portuguesa das equivalências foi transposta de uma diretiva comunitária e «muitas vezes no nosso país vamos mais longe do que dita o espírito comunitário».

Confrontado com estas declarações, Pedro Alves afirmou que «em vez de resolver um problema que tem a ver com um caso pouco claro e um excesso de equivalências concedido tenta-se arranjar um mecanismo qualquer para justificar o injustificável».

Por essa razão, considerou que o desafio de Duarte Marques «é claramente não uma fuga para a frente mas uma fuga para o espaço».

Segundo o socialista, «a alteração da lei em 2008 foi muito clara», introduzindo «uma série de possibilidades para que as universidades possam adaptar o percurso curricular dos alunos à realidade». Mas, alertou, «acima de tudo é necessário que exista bom senso por parte das instituições e que não possa fazer a substituição integral de uma licenciatura, ou quase integral, por equivalências».

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Para Pedro Alves, o ministro em causa «deve fazer um exame de consciência para saber se tem ou não condições, se está ou não a mais no Governo».

Até porque, referiu, há assuntos «muito importantes que estão em stand by porque claramente o ministro está ocupado com outras coisas que não são as fundamentais».

Já Carlos Zorrinho, confrontado com a questão se Miguel Relvas se deve demitir afirmou que o PS tem «apelado» para que este esclareça «todas as situações menos esclarecidas», mas, apontou «a quem compete tirar conclusões políticas é ao ministro e ao primeiro-ministro».

Segundo o líder do grupo parlamentar socialista «quem o nomeou foi o primeiro-ministro e compete a quem o nomeou saber se ele deve continuar». No entanto, alertou, «os portugueses estão a ficar um bocadinho cansados da trapalhada que tem sido esta governação».

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