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Moção: Jerónimo deixa críticas ao PS

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Líder dos comunistas acusa socialistas de «falsa neutralidade»

O secretário-geral do PCP acusou o PS de «falsa posição de neutralidade» e de estar mais preocupado com a estabilidade do Governo do que com a vida dos trabalhadores, ao abster-se na votação da moção de censura.

«Há atitudes que, vindas de onde vêm, deixam claro o seu real autoproclamado posicionamento de força de oposição», numa referência à «violenta abstenção» anunciada pelo PS à moção de censura ao Governo apresentada pelos comunistas, que será votada na segunda-feira no Parlamento.

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«Estão muito preocupados com o Governo, com a sua estabilidade, mas nada preocupados com a vida dos trabalhadores e do povo, com a desestabilização social que está a ser imposta, por isso anunciaram mais uma violenta abstenção para amanhã (segunda-feira)», afirmou.

Para o secretário-geral do PCP, as «ameaças e as esporádicas zangas do PS não passam de meros jogos de foguetório verbal para dar vida às artes da política espetáculo que tem alimentado a política de alternância sem alternativa que conduziu o país a esta situação».

Jerónimo de Sousa afirmou que a moção de censura ao Governo «é uma iniciativa de um partido que se distingue pela sua coerência no combate à política de direita que há décadas compromete a vida dos portugueses, de um partido que não condescende perante injustiças e desigualdades».

Para o dirigente comunista, a moção censura surge porque o PCP acredita que «existe uma outra solução para o país, que o caminho que está a ser seguido não é uma fatalidade», e que é possível a formação de um Governo «assente na rejeição do pacto de agressão, na renegociação da dívida, na reavaliação dos prazos, na redução dos juros e dos montantes».

O secretário-geral do PCP frisou que a moção de censura apresentada pelo seu partido é «não só oportuna como tem toda a razão de ser», pela necessidade de confrontar o Governo com a grave situação económica e social que o país atravessa, por dar expressão à luta que o povo está a travar e pelo empobrecimento e afundamento nacional que o país está a viver, acrescenta a Lusa.

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