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«Os protestos do PCP não trazem novidades

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Passos Coelho diz que moção de censura do PCP é contra o mundo e a realidade

O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, considerou hoje que a moção de censura do PCP ao Governo é dirigida contra o mundo e a realidade, em nome de um projeto político radical que nunca ganhou eleições em Portugal, noticia a Lusa.

«Os protestos do PCP não trazem novidades. No fundo, correspondem à tentativa de afirmar um projeto político radical não sintonizado com a realidade mais elementar das coisas e que, além disso, nunca foi vindicado nas urnas pelo povo soberano», afirmou o primeiro-ministro, num discurso durante o debate da moção de censura do PCP ao Governo, na Assembleia da República.

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«Estes são factos que é conveniente não esquecer numa sociedade democrática como a nossa. Trata-se, portanto, mais do que uma moção de censura ao Governo, de uma moção de censura ao mundo, de uma moção de censura à realidade», acrescentou.

O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, que antes tinha feito o discurso de abertura deste debate, reagiu com protestos a estas palavras de Pedro Passos Coelho, levando o primeiro-ministro a dirigir-se à presidente da Assembleia da República, Assunção Esteves.

«A senhora presidente da Assembleia talvez queira conceder um pouco mais de tempo ao senhor deputado Jerónimo de Sousa para que ele possa prolongar a sua intervenção de moção de censura ao Governo. Cederei com gosto a minha posição aqui para que o senhor deputado possa prolongar a sua intervenção», declarou Passos Coelho.

Assunção Esteves pediu-lhe que fizesse o favor de prosseguir, e o primeiro-ministro reiterou que o PCP apresentou «uma moção de censura ao mundo, uma moção de censura à realidade», acusando os comunistas de se limitarem a protestar «contra os sintomas da crise» sem querer «atacar a sua raiz».

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