ACTUALIZADA ÀS 11h18
O deputado do PS Marcos Sá pretende levar a eutanásia a debate no congresso do PS (27 de Fevereiro a 1 de Março). A moção, segundo noticia o Diário de Notícias, já foi entregue e propõe a abertura de um debate tendente à legalização da morte assistida.
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Marcos Sá defende que a eutanásia só pode acontecer em caso de estado terminal irreversível e se for expressamente autorizada pelo próprio doente: ou estando lúcido ou através de «testamento vital». A decisão, explicou ao DN, nunca deve ser tomada pelos médicos ou pela família.
Segundo avança o DN, a moção é subscrita por personalidades de peso no partido, como o presidente, Almeida Santos, ou com peso no sector da saúde, Manuel Pizarro, secretário de Estado. Bem como o actual líder da JS, Duarte Cordeiro, o anterior Pedro Nuno Santos e ainda três vice-presidentes da bancada do PS no Parlamento: Mota Andrade, António Galamba e Ricardo Rodrigues.
Marcos Sá defende também, e de forma complementar à eutanásia, que «em nome da dignidade humana» se «deverá promover investimento público prioritário no desenvolvimento dos cuidados paliativos».
Santos Silva concorda com debate
Augusto Santos Silva disse estar de acordo com a possibilidade de este debate se travar, já que se trata «de uma questão complexa e delicada».
«O PS, a sociedade civil, os profissionais de saúde e as instituições religiosas devem fazer esse debate. Há já um forte consenso na sociedade portuguesa no sentido de poupar os moribundos ao sofrimento desumano. Mas uma coisa é defender essa posição e outra coisa é defender a eutanásia», declarou o dirigente socialista.
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