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PSD e CDS vão avançar em coligação

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Notícia TVI: há mais de um mês que Passos Coelho e Paulo Portas concordaram em ir juntos às legislativas e a TVI sabe que brevemente os dois líderes voltarão a reunir-se para negociar pormenores da coligação

Ainda não tem data marcada, mas será muito em breve que Passos Coelho e Paulo Portas vão voltar a reunir-se para tratar da coligação eleitoral e fazer o ponto de situação das negociações que já decorrem entre os dois partidos.   A ideia da maioria é antecipar-se ao PS e anunciar o acordo antes de 6 de junho, data em que o PS divulga o programa eleitoral.   Esta será a segunda vez que os dois líderes se sentam à mesa para falar exclusivamente de legislativas.   A TVI sabe que a primeira reunião aconteceu em finais de fevereiro, e que se tratou de uma conversa a sós, demorada, onde Passos e Portas acordaram o princípio de ir coligados às eleições.   Nessa altura ficou também decidido mandatar Marco António Costa e Pedro Mota Soares para a primeira fase das negociações.   Um dos pontos mais «complicados» é, precisamente, a lista de deputados: o PSD defende que a regra seja a das eleições europeias. Como partido maioritário, quer os quatro primeiros lugares nas listas.   O CDS não aceita este princípio e exige lugares elegíveis em todos os distritos onde tem deputados, ou seja: Viana do Castelo, Faro, Santarém, Viseu, Leiria, Coimbra e Madeira, além de querem também manter os dois deputados que conseguiram em Braga, Aveiro e Setúbal.   No total os centristas querem 20 deputados. Uma exigência demasiado elevada para o PSD que também faz contas à vida, munido de sondagens que dão aos populares scores abaixo dos resultados de 2011.    Mas as dificuldades em chegar a acordo político não se ficam por aqui, outro dos pontos mais sensíveis são os impostos.   O PSD não se quer comprometer com baixas do IRS - estabelecendo prioridade para a descida do IRC. Ainda esta semana o diretor do gabinete de estudos dos sociais-democratas disse isso mesmo, algo que não agradou aos centristas que defendem um alívio mais imediato dos impostos sobre o rendimento.   Na reforma da segurança social, os dois partidos também não têm tido posições iguais e ainda falta acertar as presidenciais, já que um acordo para as legislativas, acarreta o princípio de apoio a um candidato comum a belém.  

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