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Depois do Orçamento, esquerda apela à greve geral

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Os Verdes, PCP e Bloco de Esquerda vão votar contra e já pensam no que se segue

Com o destino do Orçamento do Estado para 2011 garantido pela abstenção do PSD, a esquerda já está a pensar no que se segue, ou seja, na greve geral do dia 24 de Novembro.

Esta quarta-feira, no encerramento do debate, ouviram-se os primeiros apelos.

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<a href="http://www.coveritlive.com/mobile.php/option=com_mobile/task=viewaltcast/altcast_code=f4a1051b51" >Acompanhe o relato dos jornalistas</a>

«Dizemos a todos os portugueses que lutem contra este orçamento, contra a baixa de salários e reformas, contra o aumento do custo de vida. Que participem na greve geral, justa e indispensável resposta a esta política do PS e do PSD», disse Bernardino Soares (PCP).

Também Luís Fazenda, do Bloco, sublinhou que a greve geral «é o primeiro passo», apelando à participação dos portugueses, para «despertar a luta» e a «insubmissão cívica a estas políticas».

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De submissão também se falou, do Governo aos mercados, à União Europeia, ao poder económico. «O Bloco Central deixou de se preocupar com as pessoas. Agora só os mercados financeiros interessam e interessa sobretudo que não se aborreçam», lamentou José Luís Ferreira (os Verdes).

Fazenda foi mais longe, apontando que «o Governo português está completamente de joelhos na União Europeia». «Discutir se o FMI aterra ou não na Portela é um jogo de sombras. O PEC IV já aí está e vamos tendo o FMI a prestações», afirmou o deputado bloquista, insistindo na «submissão total aos mercados».

A frase de Manuela Ferreira Leite - «quem manda é quem paga» - também mereceu a atenção dos partidos à esquerda do PS.

«A verdade é que quem paga esta crise é o povo e afinal quem manda é o capital, que dá ordens ao Governo e ao PSD, como todos vimos nas últimas semanas», referiu o comunista Bernardino Soares, que prometeu que o PCP vai apresentar «alternativas» na especialidade e desafiou o PSD a fazer o mesmo.

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PS queixa-se da «violência inibidora» da esquerda

Quem não gostou do voto contra prontamente assumido por estes partidos foi o PS. Francisco Assis apontou que a obrigação da oposição é fazer um «juízo crítico sério com elaboração de alternativas» e mostrar «abertura para a negociação».

Por isso, lamentou não ser possível apresentar neste momento uma moção de confiança «para confrontar todos os partidos com as suas próprias responsabilidades» e para «exigir publicamente o mínimo de solidariedade institucional».

Para o líder parlamentar socialista, a «extrema-esquerda» [PCP, Verdes e Bloco] «nunca» apresentou «contribuições» para a elaboração da proposta de orçamento.

«Empenharam-se em combater o Governo e o PS com uma violência inibidora de qualquer esforço de aproximação», queixou-se Assis.

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