O PSD considera que a entrega do Orçamento de Estado para 2011 foi «uma verdadeira trapalhada», ressalvando que o prazo limite de 15 de Outubro foi «desrespeitado».
«Não houve nenhuma justificação plausível para o atraso», comentou o deputado Miguel Frasquilho.
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Cuidadoso na reacção aos números apresentados por Teixeira dos Santos, o deputado social-democrata lamentou apenas que o OE assente em «pressupostos pouco consistentes e credíveis».
«Muitas instituições, nacionais e internacionais, apontam para um crescimento de -1%. É irrealista que o Governo considere um crescimento positivo e isto afecta todo o OE», afirmou aos jornalistas.
Frasquilho apontou ainda que o documento do Orçamento «não parece nada transparente», porque não transmite as informações «com facilidade».
«Por exemplo, continuamos sem perceber como é que se insiste num défice de 7,3 por cento para 2010 quando se sabe que o fundo de pensões da Portugal Telecom vale cerca de 2600 milhões de euros, um valor de cerca de 1,5 por cento do PIB», apontou.
O PSD continua sem revelar a sua intenção de voto quanto ao OE2011 e o deputado deixou qualquer outra reacção para terça-feira, dia em que reúne o Conselho Nacional do partido.
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