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Governo obedece a «critérios profundos de equidade»

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Passos Coelho sublinha repartição de sacrifícios no OE2012

O primeiro-ministro afirmou este sábado em Coimbra, que o Orçamento de Estado para 2012 (OE2012) obedece a «critérios amplos e profundos de equidade na repartição dos sacrifícios».

Através do OE2012, «o governo pede sacrifícios aos portugueses, a todos os portugueses», sublinhou Pedro Passos Coelho, que falava hoje, à tarde, em Coimbra, na sessão solene das comemorações do Dia Nacional do Engenheiro.

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Mas o governo «teve a preocupação de proteger os mais vulneráveis», pedindo, por isso, «um esforço acrescido a quem mais pode» e, por outro lado, «ataca transversalmente a despesa supérflua das estruturas do próprio Estado, com a reestruturação dos seus organismo e dos seus procedimentos», disse o chefe do governo.

Além disso, sustentou, «as opções contidas no Orçamento de Estado obedecem a critérios amplos e profundos de equidade na repartição dos sacrifícios» e, afirmou Passos Coelho, «tivemos em consideração todo o tipo de sacrifícios que a crise que se arrasta tem infligido aos portugueses», tanto a quem «trabalha no sector privado», como no «sector público».

Não fazer «essa consideração abrangente e sistémica da repartição dos sacrifícios seria, sem dúvida, uma falta muito grave», acrescentou Passos Coelho.

Mas o OE2012 «também reflecte», segundo o primeiro-ministro, «uma escolha fundamental, a de que temos de iniciar uma nova era de rigor financeiro, de previsibilidade legal e institucional, de redução drástica do endividamento que estrangula a nossa economia e o desenvolvimento sustentado».

Assegurando que não podia «estar mais de acordo» com as palavras do reitor da Universidade de Coimbra (UC), João Gabriel Silva ¿ um dos diversos oradoras na sessão ¿, Passos Coelho afirmou que também o modelo de desenvolvimento que o governo preconiza «aposta no conhecimento avançado e na inovação» e não em mão de obra barata ou na exploração de recursos primários.

«Mas apetece-me agora, em conclusão do que já disse, sublinhar com mais vigor ainda que o modelo de desenvolvimento que temos de recusar é o da acumulação de dívida e de falta de competitividade, que herdamos dos últimos 15 anos», afirmou o primeiro-ministro.

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